Um estudante de 16 anos lançou ontem o pânico na Escola Secundária Stuart Carvalhais, em Massamá, Sintra, ao cometer um acto que não se inclui em mais nenhuma definição que não seja "terrorismo". O jovem "problemático" entrou na sala onde decorria uma aula de Português, lançou uma tocha que soltava fumo verde, esfaqueou duas colegas e agrediu um outro que tentava detê-lo. Uma funcionária que ocorreu ao local do incidente foi também esfaqueada, no pescoço, e encontra-se internada em estado crítico. As duas alunas esto livres de perigo, e o "herói" que tentou impedir uma tragédia maior escapou apenas com algumas escoriações. Outro menos corajoso mas mais expedito saltou da janela da sala - assumo que seria no rés-do-chão e foi chamar a PSP.
Uma vez detido o "estripador júnior", foi-lhe encontrado mais material de combate na mala: três facas e uma lata de "spray" de gás pimenta. Segundo uma fonte da PSP o jovem "descompensou e começou a esfaquear pessoas", acrescentando que "queria cometer um assassinato em série, como se vê na televisão". Uma professora descreveu o aluno como "problemático e com dificuldades de relacionamento", mas os pais dizem que não, nada disso, e "nunca pensaram que algo semelhante fosse acontecer". Ora, o rapaz estava descompensado, coitado, e queria recriar a sangria que viu no último episódio do CSI. O armamento que estava na sua posse? Muito simples: tinha voltado de um ensaio da claque dos No Name Boys. Uma simples repreensão verbal é mais que suficiente, e se possível volta amanhã à escola, que vai perder a cabeça e estoirar o orçamento com a aquisição de um detector de metais para colocar à entrada, não vá o menino "descompensar" outra vez. Vale a pena investir, pois os jovens são o futuro do país.
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