O arcebispo Jozef Michalik, líder do Episcopado da Polónia e principal figura da Igreja Católica naquele país está debaixo de fogo, depois de ter insinuado que a culpa dos abusos sexuais de crianças da parte de padres católicos era em parte por culpa das próprias crianças. Em declarações durante uma reunião com jornalistas há duas semanas, Michalik disse que uma criança problemática "procura proximidade com outros e pode perder-se, fazendo com que a outra pessoa também se envolva". Azar dos azares, de tanta gente por onde escolhar, estas "crianças perdidas" vão ter com os padres católicos. Deve ser porque são super-atraentes, como o sr. arcepispo, aqui na imagem. Michalik diz que foi mal interpretado, pois claro, e aquilo que ele pensa é exactamente o contrário do que ele disse, e que "nunca afirmou que as crianças abusadas eram responsáveis pelos abusos". Bem, assim com essas palavras não disse. Tem razão. As declarações do clérico deixaram indignados os polacos, e reabriu o debate sobre os crimes de pedofilia na igreja, que na Polónia teve 27 denúncias desde 2001. As coisas ficaram piores para o lado de Michalik quando foi revelado que em 2004 apoiou incondicionalmente um pároco acusado de pedofilia. O sr. arcebispo polaco se calhar até não é má pessoa. Deve ser é muito crente, coitado.
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