Macau teve a visita de gente bonita durante estes dias. Deve ser por isso que o clima esteve tão agradável, não choveu, esteve um calorzinho acompanhado de brisa que no deixou ninguém a suar as estopinhas. Quentin Tarantino, Nicolas Cage, Nicole Kidman, Jeremy Irons, entre outros, estiveram na entrega dos 10°s prémios anuais de cinema da Huading Images, realizada no Venetian, com direito a passadeira vermelha como em Hollywood e tudo. Tarantino, igual a si mesmo, comentou sobre o fracasso de bilheteira do seu último filme, "Django Unchained", e a associação desse fracasso com a pirataria na R.P. China. O realizador de "Pulp Fiction", que quase vinte anos depois continua a ser o seu "magnum opus", disse que "se as pessoas podem encontrar na rua os filmes que querem ver em casa, tanto melhor". Um grande "whatever" da parte de Quarantino, que certamente não será partilhado pelas grandes distribuidoras norte-americanas, que perdem milhões de dólares com o mercado paralelo chinês. Genial esteve Jeremy Irons, sir Jeremy Irons s.f.f., quando falou da censura. O actor britânico que já filmou no continente chinês três vezes desvalorizou a censura, relembrando que cada país e cada cultura tem os seus próprios tabus, e que o parece "normal" para um, pode ser considerado ofensivo para outros. E tem razão, pois exemplos destes não faltam, de sensibilidades ofendidas por tudo e mais alguma coisa. Obrigado por terem passado por cá, asteróides. Ajudaram a iluminar o nosso habitual cinzentismo.
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