sábado, 12 de outubro de 2013

Chora, Diamantino


Diamatino exibindo um barba "chissânica".

Diamantino Miranda, ex-internacional português e antiga glória do Benfica está a atravessar o pior momento da sua carreira de treinador. Diamantino estava a treinar os moçambicanos do Costa do Sol, e há duas semanas foi a Vilankulo jogar frente à equipa local. Embalados por três vitórias consecutivas, que o deixaram no quinto posto do Moçambola, a oito pontos dos líderes Liga Muçulmana, o Costa do Sol esperava somar mais três pontos frente ao aflito Vilankulo, mas as coisas correram mal e a equipa da casa venceu por 2-1. Agastado com a arbitragem e com alegados incidentes ocorridos no final da partida, Diamantino apareceu na conferência de imprensa com duas pedras em cada mão, e disparou sobretudo na direcção dos profissionais da comunicação social, que diz “venderem-se por um prato de sopa”. Concluíu dizendo que todos ali “eram ladrões”, e que Moçambique “não é um país sério”. Pode ser que o treinador português tenha razão, mas isto são coisas que não dizem de quem nos paga o vencimento, e as declarações de Diamantino tornaram-se um assunto de Estado, e o governo moçambicano deu agora 48 horas para o técnico deixar o país. Ao saber da decisão que seria expulso de Moçambique, Diamantino lamentou o sucedido, e foi em lágrimas que pediu desculpas pelas suas afirmações a quem tenha ficado ofendido, e ao povo moçambicano em particular. Termina assim a aventura de Diamantino na ex-colónia portuguesa, e resta-lhe agora ficar na sua casa da Moita à espera que o telefone toque. Um bom exemplo de como “pela boca morre o peixe”.

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