terça-feira, 7 de setembro de 2010

No nosso aniversário...


Estava no outro dia a andar na rua quando vi um operário chinês no chão a dormir a sesta com a cabeça coberta por um chapéu de palha. Prontamente tirei o telemóvel do bolso, preparado para partilhar aquela imagem com o mundo, quando alguém me impediu de o fazer: a minha mulher. Lá estava ela a lembrar-me que “não é engraçado” violar a privacidade dos outros, e se fizessem o mesmo comigo a meter um dedo no nariz, isso tudo. A minha mulher é uma daquelas pessoas tão simples e pura que penso que não podia ter escolhido melhor. Funciona como um verdadeiro balanço. Sem ela, o Bairro do Oriente, por exemplo, seria uma pouca vergonha. É ela quem me impede de fazer disparates, é o travão dos meus impulsos animais primários, é tudo o que uma parceira deve ser. Isso do amor foi um chão que já deu uvas. O amor vem e vai, mas a amizade, o respeito e a cumplicidade são coisas que podemos partilhar com alguém de forma duradoura. Já estamos juntos há 12 anos e temos filhos maravilhosos, que são uma mistura de nós dois, em aparência e feitio. Posso-me considerar um sortudo porque acertei na pessoa certa para celebrar aquela espécie de castração parcial que é o casamento. Pela última vez aos jovens casamenteiros que andam por aí: o casamento não é nada “divertido”. Às vezes é mesmo uma grande “seca”, como vocês dizem. Não pensem que está “certo” andar aí depois a namoriscar com as colegas e a ir às putas de vez em quando, não, isso é completamente errado. Mas vai funcionando ao lado da pessoa certa. Lembrem-se que mais vale uma boa gaja, do que uma gaja boa. E é tudo o que o tio Leocardo tem para vos dizer hoje.

7 comentários:

Anónimo disse...

Oh Leocardo, vai à merda seu lamechas do caralho!

VerucaSalt disse...

Que palhaçito que você é, ó colega das 16:26....

Pedro Coimbra disse...

O tio Pedro faz votos de que tenham um feliz dia de aniversário .

Anónimo disse...

da-lhe joias que elas nao gostam de flores...

Anónimo disse...

Leo, és um animal!

Anónimo disse...

Felizes Bodas de Seda! Espero que continue a celebrar aqui connosco ano após ano, pelo menos até às Bodas de Prata! Pode ser que nessa altura já não precise de usar véu!...

Anónimo disse...

Mesmo o esforço da sua mulher não impede que o Bairro do Oriente, de certa forma, seja uma vergonha: refiro-me (esteja descansado) à vergonha dos comentários. Mas onde disparata um português, disparatam dois ou três, já se sabe.