Estão a ver aquela mão ensanguentada? Foi do último "racista" a quem fizemos a folha!
Em primeiro lugar gostava de agradecer aos leitores de Macau e de Portugal (pelo menos), que tornaram o "post" O caminho marítimo para a parvoíce um autêntico sucesso, com mais de mil visualizações, a maioria entre ontem e hoje, e nove comentários, tão elogiosos que me deixam mais corado que um pato assado à Pequim - fazia tempo que não se comentava tanto desde que moderei essa aplicação há dois anos. Gostaria que tivesse sido um motivo mais alegre, aquele que me levou e escrever aquele artigo, mas não pude deixar de expressar a minha indignação pelo uso de algo tão nojento como o tal "racismo", que tem servido de desculpa para que se cometam as maiores barbaridades e injustiças.
É possível que tenha tido sorte, e que muita gente que não concorda comigo não se tenha dignado a comentar, mas gostaria deixar claro que apesar de não acreditar no "racismo", não quer dizer que não se possam encontrar os seus "ingredientes" vendidos a retalho. Sim, há discriminação, mas dentro desta há vários tipos, e até positiva. Posso discriminar alguém por ser baixo, feio, mulher, ter mau hálito ou voz de cana rachada, ou apenas por incompatibilidade de personalidades - há de tudo um pouco. Há ainda o preconceito, sim, posso afirmar de boca cheia que os franceses cheiram mal porque não tomam banho ou que os irlandeses são bêbados, ou qualquer outra generalização injusta. O pior é quando se considera alguém desagradável - com ou sem razão, acontece, coisas do feitio - e entra a questão da cor da pele ou da variante étnica. Portanto quem não tiver com pachorra para aturar um chatarrão, ou lhe apetecer mandar alguém para tal sítio, verifique primeiro o certificado de origem, caso contrário arrisca-se a ser considerado "racista".
E quem determina quem é ou não "racista"? Em Portugal, por exemplo, é o SOS racismo, uma ONG criada originalmente em França corria o ano de 1984, e que abriu uma dependência seis anos mais tarde em Portugal, existindo ainda em vários outros países europeus. Em relação aos incidentes no CC Vasco da Gama, o SOS Racismo pronunciou-se nestes termos, conforme lemos num notícia publicada pelo jornal I, na sua edição de sexta-feira:
Em comunicado, o SOS Racismo considera que "o caos só foi possível graças à intervenção da PSP", que, face à "concentração de jovens negros no local", originou "uma ação tão musculada da polícia".
"Perante uma rixa entre meia dúzia de pessoas, a PSP entendeu abordar o episódio de forma diferente, varrendo literalmente o Centro Comercial, montando um aparato anormal e, pelo que podemos ver pelos vídeos que circulam nas redes sociais, impedindo todos aqueles que não fossem brancos de entrar no Vasco da Gama", pode ler-se no comunicado.
Os desacatos, que provocaram ferimentos ligeiros em cinco polícias, "são mais uma evidência do racismo flagrante na atuação das forças de segurança em geral e, neste caso em particular, da PSP".
"São inúmeras as situações de aglomerados de jovens por todo o país, em particular em período de férias de verão, são vários os furtos em espaços públicos e muitas as discussões e altercações que não ocasionam nunca nenhuma intervenção policial tão violenta como aquela ocorrida no Centro Comercial Vasco da Gama. E portanto, a única diferença deste caso residiu na cor da pele dos jovens que ali se encontravam", acrescentou o SOS Racismo.
A organização acentuou a "impunidade do racismo institucional e da violência e abuso de poder que grassa entre as forças de segurança" e questionou: "O que leva a PSP a impedir a mobilidade de jovens e a utilizar a força, só por serem negros?".
"Tais comportamentos não são admissíveis num Estado de Direito, como não é admissível que a PSP plante falsas notícias na imprensa, criando pânico e alarme social para justificar a sua atuação desproporcional e violadora dos princípios básicos de igualdade", refere-se na nota.
Por isso, o SOS Racismo desafiou Comissão para a Igualdade e contra a Discriminação Racial "a tomar uma posição pública de repúdio e condenação da atuação da PSP" e exigiu ao Ministério da Administração Interna "que apure todas as responsabilidades, agindo em conformidade, punindo severamente os responsáveis por forma a que não se volte a repetir semelhante atuação".
Os incidentes ocorreram na tarde de quarta-feira, num chamado "meet" de centenas de jovens, convocada pelas redes sociais.
Dois dos quatro detidos vão ser julgados em processo sumário na segunda-feira, por resistência e coação a agente de autoridade, e as duas jovens ficaram sujeitas a apresentações periódicas às autoridades, acusadas de posse de arma branca utilizada durante o roubo de um telemóvel e uns óculos a uma menor de 15 anos.
Os quatro arguidos têm idades entre os 16 e os 23 anos foram detidos durante uma desordem ocorrida na zona do Parque das Nações, que provocou ferimentos ligeiros em cinco polícias, tendo um jovem de 15 anos ficado com uma perfuração na zona lombar, após ter sido agredido com uma chave de fendas.
Leram tudo? Eu também não, nem vale a pena. Cingemo-nos ao essencial: "São inúmeras as situações de aglomerados de jovens por todo o país, em particular em período de férias de verão, são vários os furtos em espaços públicos e muitas as discussões e altercações que não ocasionam nunca nenhuma intervenção policial tão violenta como aquela ocorrida no Centro Comercial Vasco da Gama. E portanto, a única diferença deste caso residiu na cor da pele dos jovens que ali se encontravam". Estão a ver? Portanto a única diferença é a cor da pele, que no caso de ser escura - e suponho que é aqui que o SOS racismo quer chegar - funciona para os agentes da autoridade como uma capa vermelha para um touro: "marram" mais, causando "pânico". Os "jovens" estavam ali a cantar hinos religiosos a favor da paz, entra por ali a polícia, "oi! oi! oi!", ouve-se um tema dos Skrewdriver, e toca à procura de tudo o que é pretalhada para lhes cascar em cima. Desorientados, os "jovens" procuram fugir, e um deles, como não via bem, roubou os óculos a uma miúda de 15 anos, para encontrar o caminho. Outras duas "jovens" são acusadas de "posse de arma branca", pfff, exageros "racistas". Uma delas tinha uma lima das unhas com dez polegadas de comprimento, e a outra usava um daqueles pauzinhos para prender o cabelo, que "por acaso" era aguçado e ultrapassava as medidas legais. Outro queria fugir montado num amigo, e como o motor deste não arrancava, tentou repará-lo com uma chave de fendas. Finalmente os polícias nem "ligeiramente feridos" ficaram; o que aconteceu foi terem ficado com o corpo mole de tanta porrada que deram nos "jovens".
O problema de organizações como este SOS racismo é precisarem do mal que alegadamente combatem, pois caso este não exista, cessa a sua razão de ser. Dizer que o "SOS racismo procura acabar com o racismo", é o mesmo que dizer que "um dentista sonha com um mundo sem cáries". Um mundo melhor sem "racismo" era porreiro para todos, menos para os tipos do SOS racismo - sem "racismo", o SOS racismo morre, e se há por aí "racismo" por onde pegar, inventa-se. Mas esperem lá, e se um branco for vítima de "racismo" da parte de um negro? O que faz o SOS racismo? Nada. O branco está no país dele (e até pode não estar), e se um dia estiver no Quénia ou no Botswana pode chamar o SOS racismo de lá para tratar do assunto - caso existisse um, que não é o caso. E bem fazia lá falta um, no Ruanda, por exemplo, aquando da chacina de um milhão de tutsis pela etnia "hutu" em 1994. O quê? Que malvados, esses "hutu", devem ser loiros de olhos azuis, uns autênticos nazis. Não, eram negros também, só que eram "de outra etnia". Portanto isto é "racismo"? É e não é, quer dizer, por um lado é "racismo", pois eram de outra etnia, por outro lado não é, porque eram todos negros, entenderam? Eu também não.
E ricos na pobreza? E baixos nas alturas? Secos à chuva e molhados ao sol? Não entendo...
Peguemos no argumento de que o CC Vasco da Gama é um "espaço público", que tem muita graça; pode ser autorizada a entrada a qualquer um no recinto do centro comercial, mas as lojas, os cafés e os restaurantes são privados, ou pelo menos alugados, e os seus responsáveis têm o direito de admitirem quem lá quiserem, ou não. Se alguém não ficar satisfeito com o tratamento, pode sempre ir ao café do lado - o que há de "racista" em se recusar a servir alguém por este ou aquele motivo? No mínimo o gajo é parvo por recusar clientela. Do que serve chamar o SOS racismo caso se sinta discriminado neste ou naquele sítio? Vá a outro onde é bem-vindo, porra, acha que o tal tipo que o recusou inicialmente vai passar a gostar mais de si por ter feito queixa dele? Talvez tenha preconceito por não ter muito contacto com pessoas de outras origens, de outras culturas, ou é traumatizado, ou retardado mental, sei lá, mas impôr-lhe algo que não se impõe - aprende-se, e chama-se "tolerância" - ele vai passar a sentir-lhe ódio. Lembro-me de uma vez quando estava em Singapura, ir à noite a um bar na Little India, onde a decoração era no estilo indiano, a música era indiana e toda a gente era indiana - menos eu. Não me trataram mal (nem bem, note-se), e não me senti melindrado, mas sei que estava no sítio errado, e não pertencia ali. É aqui que o "racismo" peca, devido à sua natureza extremista. Não somos nada "todos iguais", temos cada um traços culturais que nos distinguem, e claro que quem se quiser adaptar à cultura do outro, porreiro, mas não tenho visto por aí muitos artistas de "kuduro" brancos, nem fadistas pretos.
Num país de brandos costumes e com direitos disto e daquilo como Portugal, uma associação do tipo do SOS racismo está na sua praia, e na sua praia estão também as alegadas "vítimas do racismo". Sendo Portugal um país europeu, e o conceito vigente é europeu=branco (isto para mim é preconceito e discriminação na pura acepção do termo, mas deixem para lá), então as "vítimas do racismo" são naturalmente as "minorias". Hmmm...minorias? Quer dizer, os alentejanos em relação aos algarvios? Os habitantes de Queluz de Cima por comparação com os de Queluz de Baixo? Os ilhéus do Corvo para o resto dos Açores? Claro que não, minhas primas. Para vos explicar como funciona isto das minorias, convidei um especialista, o dr. Eric Cartman.
Gostaram? Peço desculpa se estavam à espera do Mamadou Ba, mas foi o que se pôde arranjar. O que o jovem Eric Cartman quis dizer com esta linda cantiga, é que as "minorias", quando passam a estar em quantidades iguais ou em maior número, deixam de ser "minorias". Isto é, a não ser que entendam por "minoria" um grupo pertencente a uma etnia cuja origem é diversa do padrão étnico do país onde se encontra integrada. Isso fica complicado, especialmente se for preciso a bófia intervir em locais como a Fonte da Telha ou a Cova da Moura, e nesses casos é preciso levar um ou dois agentes negros para que não venha depois o SOS racismo chatear-lhes os cornos. Fica mais difícil se for preciso responder a uma chamada na Praça de Espanha ou na Feira do Feijó, pois o único polícia cigano que existia na zona da grande Lisboa, o agente Lelo, desapareceu misteriosamente; segundo o SOS racismo "foi raptado por racistas", que levaram ainda as algemas, os coldres, os bonés, os cacetes, as rodas, os espelhos e os retro-visores das viaturas e até as sirenes eles levaram, os malandros, que raptaram o pobre Lelo, coitadinho. Houve depois um racista que andou a espalhar que viu o Lelo a vender alguns destes objectos na Feira do Relógio, e que "pôs-se em fuga quando foi reconhecido". Estes racistas são tão racistas que as "minorias" topam-nos à distância e dão corda aos sapatos.
Portanto senhores polícias, da próxima vez que ocorrerem a uma rixa num local onde exista uma maioria de "minorias", levem com vocês um agente da "minoria" (que lá no batalhão deve estar em minoria, mas não o lembrem disso senão é "racismo"). Caso não tenham um, quando chegarem ao local façam dois ou três desses "jovens em risco" agentes honorários, que vão ver que eles até acham piada a esta "acção musculada" como complemento à sua "actividade de férias de verão" favorita: invadir centros comerciais. Ou então deixem os "jovens" matarem-se uns aos outros, prontos, que talvez seja a forma que encontraram de passar os últimos dias antes do regresso às aulas - ou aos assaltos aos outros putos que ainda vão à escola. Não, não, esperem, não façam isso! Esqueçam o que eu disse! Se não forem "racistas", não existe "racismo", e o que vão comer depois os tipos do SOS racismo? Não reconhecer o direito do SOS racismo à existência é...uh..."racismo"? Pois, "racismo", seus racistas de merda, sempre a fomentar o ódio entre as pessoas.
Se encontrar um polícia racista, "câncio" com argumentos parvos e reciclados.
Outro dos comentários aos acontecimentos de quarta-feira que suscitou divisões, mas com mais opiniões negativas do que positivas (ainda reina o bom senso, valha-nos isso) foi o de Fernanda Câncio, que assinou na sexta nas páginas do Diário de Notícias um artigo de opinião em que tece considerações sobre a conduta dos agentes da PSP e a que dá o sugestivo título O polícia modelo. A lógica de Fernanda Câncio prova como este é uma tema-plasticina: dá para moldar da forma que quisermos, conforme as convicções, os pontos da vistas, os "lobbies" (e cores políticas, porque não?) que se querem servir, aquilo que se andou a fumar antes, etcetera. Só que neste caso a sra. Câncio tira do armário a "causa nobre" que pensa que lhe fica a matar para usar nesse dia, e sai de casa a fazer uma figura ridícula.
Se aquela Ana Soares que referi no Sábado viu este vídeo em "racist definition", uma tecnologia que não está ao alcance de todos, Fernanda Câncio tem algo ainda melhor: a "pseudo-politicamente-correcta-que-já-enjoa box". Portanto o vídeo passou nos noticiários à hora de almoço e do jantar, e por isso "só pode ser racista", pois tirou o apetite a toda a gente (provavelmente, mas não pelas razões que Câncio alega). Qualquer um pode ver que é o Chipenda que levanta a questão da côr da pele, aos 12 segundos do vídeo, quando tudo o que agente tinha dito era que ele não podia entrar "por razões de segurança" - o que o agente devia ter feito era dar ao Chipenda acesso total e ilimitado aos processos em investigação pela corporação, bem como aos arquivos, e ainda fazer-lhe uma cópia das chaves dos calabouços. A indignação da jornalista foi tanta que nesse dia fazia planos de ir ao CC Vasco da Gama fazer compras, mas acabou por desistir em sinal de protesto, e na sua lista constavam cotonetes para os ouvidos. Onde toda a gente ouve "é aquilo que tu quiseres, jovem, já te disse que a ti não tenho que te dizer nada", ela escuta "não falo contigo", que é como as crianças fazem birra. Este "não falo contigo" é prova cabal de racismo, pois no dicionário "Câncio-pretoguês" quer dizer "cala-te, escarumba". E tudo isto, segundo ela, "em plena luz do dia", apesar de ser evidente que estava a começar a escurecer. Mas oops, o que digo eu? A Fernanda Câncio não é racista, e para ela é "tudo a mesma coisa": dia e noite, branco e preto, luz e trevas, não há contraste. Deve ser complicado jogar xadrez com ela.
Depois de estabelecer um paralelo com o jovem negro norte-americano morto pelas autoridades na semana passada em Ferguson, Missouri (tudo a ver, pois enquanto esse foi fazer de almoço aos vermes, o Chipenda vai almoçar ao Orizon), a colunista do DN vai buscar argumentos completamente descabidos, como o fardamento do agente que Edson Chipenda se entretém a molestar, chamando a atenção para a falta da placa com o seu nome, e o facto de "não se ter dirigido ao público com respeito e consideração", chegando mesmo a tratar o Que-rica-Chiprenda por "tu", quando o correcto devia ser tratá-lo por "você". Ai Jesus, que caso tão gritante de indisciplina e conduta imprópria, "duas infrações disciplinares". No Japão obrigavam-no a fazer "hara-kiri". Mas o pior mesmo foi o racismo, pois além de violar o Estatuto do Pessoal da PSP (lei 299/2009) que obriga os agentes da autoridade a "actuar sem discriminação em razão da ascendência, sexo, raça, língua, território de origem", o racista da farda viola a lei Lei 18/2004, ao "negar acesso a um lugar público" de forma discriminatória, contrariando o princípio da igualdade, e incorrendo numa pena que lhe pode custar cinco salários mínimos - vendo bem é um castigo pesado para mandar o Chipenda para onde ele merecia. E mais: tudo isto sabendo que estava a ser filmado, e em plena luz apagada do dia nocturno!
O anti-racismo de arenque de Fernanda Câncio não só a faz ver um filme diferente do nosso como ainda deve ter feito com que se risse à brava quando escreveu aquelas baboseiras todas. Pode ser que se ria ainda mais quando um dia precisar do auxílio urgente da PSP, se estiver a ser assaltada ou agredida, por exemplo, ou pior (sim, há gostos para tudo, e depois é preciso ver que se trata de um acto de violência, não de amor) e chegue um agente, este de socorrê-la verifica primeiro se tem a farda em ordem, e depois pede caridosamente e por cinco vezes ao agressor que cesse a sua conduta imprópria, dirigindo-se a ele por você, convidando-o antes para uma voltinha pela linha na mota de patrulha, e no fim comem uma duchaise na Pastelaria Suíça, lá na baixa, e quem sabe depois pegam um cineminha, que tal? Mas atenção, pois se for um negro, a culpa "é da sociedade", e a Fernandinha sabe tratar dele. Se forem meia dúzia, como os mânfios do CC Vasco da Gama, ela diverte-se mais e tudo. Obrigado por nos fazer sair das cavernas, Fernanda Câncio! Bem-haja, sua palonça!
2 comentários:
http://bloguedofirehead.blogspot.com/2012/04/o-racismo-anti-branco-do-sos-racismo.html
Meu caro, gostaria de o convidar a ir a Angola, ou a Moçambique, ou ao Quénia quiçá, e a fazer um exercício: procure brancos. Sem dificuldade poderá encontrar nos melhores bares/restaurantes/lojas da cidade e não é que, sem dificuldade também, quantas vezes acontece que nesses sítios (surpresa) são a maioria em "países de negros"? Não sei se percebe que mais do que o insulto ocasional, que também deve ser discutido, a discussão do "racismo" prende-se com o quanto os preconceitos influenciam/ delimitam/ possibilitam o curso da vida de um sujeito ou grupo de sujeitos. Não me parece que os grupos que têm acesso a absolutamente tudo, às vezes precisamente pela cor da pele, precisem da ajuda do SOS Racismo, mas se algum dia se sentir muito desprotegido, imagino que será lá bem recebido.
Claramente não faz a mínima ideia do assunto sobre o qual se acha tão informado para comentar, mas "maioria", quando se fala em sociedade, não significa sempre "maior número", nem minoria "menor número", mas também, "maior poder" e "menor poder": poder em arranjar emprego estando exatamente nas mesmas circunstâncias (mesmo CV), poder em viajar livremente sem questionarem as suas intenções, poder de compra, poder de acesso a serviços, poder de tomada de decisão, poder de intervenção, e por aí fora.
Como vê, para que consiga (talvez) perceber tudinho, tenho que explicar com muitos detalhes, por isso fico-me por aqui, que não vale a pena perder mais tempo a desfazer o resto das absurdidades que para aqui diz.
Passar bem.
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