quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Livrai-nos do mal


Malala Yousafzai tinha quinze anos quando a sua vida mudou. A jovem paquistanesa vivia na região do planalto de Khyber Pakhtunkhwa, uma zona dominada pelos talibãs, o grupo de radicais islâmicos que segue uma interpretação muito própria do Islão, e defende que todos deviamos regressar à idade das cavernas - as desculpas que algumas pessoas arranjam para não tomar banho. Malala gostava de ir à escola, mas sendo uma mulher, isso não agradava aos talibã, que olham para as talibonas como uma mera fábrica de talibãzinhos, e em 9 de Outubro do ano passado, faz hoje um ano, castigaram a ousadia da pequena dando-lhe um tiro na cabeça. Malala foi tratada num hospital em Londres, e depois de ter estado entre a vida e a morte, recuperou e leva agora uma vida normal. Pelo sim, pelo não, ficou a estudar em Inglaterra, talvez porque os médicos tenham recomendado uma dieta sem talibãs durante os próximos anos. O seu exemplo é inspirador para as mulheres oprimidas em todo o mundo, e a jovem Malala é mesmo uma das grandes favoritas ao Prémio Nobel da Paz, que será entregue na próxima sexta-feira. Quem não gosta nada de paz e prefere antes produzir o som de pás! na cara das mulheres são os talibãs, que agora ameaçam matar Malala, seja onde for que ela se encontre. O pesadelo da heroína paquistanesa está longe de chegar ao fim, infelizmente. Realmente começa a faltar paciência para estes bodes imundos que são os talibã. Não há por aí drones norte-americanos que entrem pelas suas cavernas, grutas, casotas ou seja lá onde eles habitam com as suas pulgas e lhes limpem o sebo? Qualquer interferência com um estado soberano e blá, blá, blá todas aquelas coisas de que acusam os "yankees" que tenha como finalidade extreminar estes gajos tem todo o meu apoio. Força, tio Sam! Livrai-nos deste mal.

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