quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dia triste


Hoje é um dia muito triste para a comunidade portuguesa (e não só) em Macau. O pequeno Afonso Couto, filho do piloto André Couto, faleceu a noite passada no Porto. O Afonso sofria de leucemia linfoblástica aguda, que lhe foi diagnosticada o ano passado. Já este ano encontrou um dador para um transplante de medula óssea, mas teve recentemente uma recaída, e vinha lutando pela vida nos últimos dias. O jovem de apenas sete anos foi um verdadeiro herói, pois lutou até ao fim numa luta desigual contra um mal que afecta milhares de crianças como ele no mundo inteiro. A campanha "Ajudem o Afonso", que visava encontrar um dador de medula, trouxe o melhor que há em nós, e que desde o início mobilizou milhares de pessoas no mundo inteiro. Tantas vezes perdemos apenas pela indiferença e pela ignorância, e o exemplo do Afonso foi ainda assim uma grande lição. Li algures um comentário onde se lia que "tanto sofreu esta criança para nada". Não terá sido exactamente "para nada", pois o exemplo do pequeno Afonso prova que nem sempre tudo está perdido, e que vale a pena lutar até ao fim. Não há mal nenhum do mundo a que não possamos pelo menos dar luta, até ao dia em que os possamos vencer a todos. Resta-me mandar um grande abraço à família enlutada, e os mais sentidos pêsames. Sejam fortes.

6 comentários:

Anónimo disse...

Este desfecho triste e já esperado vem mais uma vez provar que Deus não existe.

para sempre, Afonso.

Anónimo disse...

O Leocardo tem toda a razão: o Afonso foi um verdadeiro herói. Um forte abraço à família.

Anónimo disse...

Sinceras condolências.

AA

Anónimo disse...

nao entremos agora com questões sobre a existência de Deus aqui... devemos honrar a memória do Afonso, um grande herói que lutou até ao fim!!! sentimos pêsames para a família!! q triste notícia...

Anónimo disse...

Se Deus existisse ninguém morria.Não metam Deus nesta história.Deus não é para aqui chamado.R.I.P Afonso

Anónimo disse...

Curioso: quando corre mal, Deus não é para aqui chamado; quando corre bem, foi "graças a Deus".