Uma imagem que está a marcar a actualidade. A líder da oposição do Myanmar, Aung San Suu Kyi foi ontem libertada pela junta militar que governa o país, depois de passar sete anos em prisão domiciliária. A junta militar, que tomou o poder à força nos anos 60 libertou a Nobel da Paz devido à fortíssima pressão internacional que ameaça isolar ainda mais o empobrecido país, no seguimento de eleições mais uma vez marcadas pela fraude, e que garantem mais 4 anos de governo a Than Shwe. Num comunicado breve, a junta militar diz ter libertado Suu Kyi porque se trata "da filha de um herói da independência", o general Aung San, e espera que "não haja ressentimento". Desde que regressou ao Myanmar em 1988, Suu Kyi tem passado a maior parte do tempo sob prisão domiciliária, por ter liderado o partido Liga Nacional para a Democracia, que denunciou a corrupção e a opressão da Junta.
1 comentário:
"...libertou a Nobel da Paz devido à fortíssima pressão internacional".
Acredita mesmo nisso? Libertou-a porque já aconteceram as eleições. Ela voltou a ser presa por causa disso, porque com ela à solta iam ter muito mais trabalho para levar a fraude avante.
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