Uma mulher inglesa escreveu uma carta aberta ao ladrão que a impediu de assistir aos últimos momentos de vida de seu pai. Sarah Jane Field, de 45 anos, estava a caminho do lar onde o seu pai Frederick Shakespeare, de 80 anos, estava internado, quando se apercebeu que o seu carro tinha sido roubado. Sarah visitava o pai três ou quatro vezes por semana, e nos últimos tempos a saúde do idoso, que sofria de Parkinson's, vinha a deteriorar-se. Quando saíu do seu emprego em Coventry, pegou no automóvel, mas quando foi fechar a cancela do parque de estacionamento da empresa onde trabalha como gerente, viu um homem encapuzado a levar-lhe o seu Renault Megane. Ignorando todos os apelos para que a deixasse entrar, o ladrão partiu a alta velocidade com o carro, o telemóvel e outros pertences. Depois de passar toda a noite na esquadra, foi finalmente ao asilo, onde lhe foi dito que o pai tinha morrido na noite anterior, completamente sozinho. O facto do telemóvel ter sido roubado juntamente com o automóvel impediu que o asilo a contactasse. Na carta aberta Sarah trata o ladrão por "tu", e culpa-o de não a ter deixado ficar do lado do pai nos seus últimos momentos, roubando-lhe também "o último adeus". Sarah diz que a carta não lhe vai trazer o pai de volta ou remediar o que seja, mas espera que "faça que as pessoas pensem duas vezes" antes de cometer actos semelhantes.
3 comentários:
Um argumento digno de... Shakespeare!
Ó leocardo, já pareces o gutierres. deduzo que a senhora tenha escrito a carta em inglês, certo? e em inglês não há diferença entre tu e você.
O Leocardo se calhar queria que ela tratasse o larápio por "Sir"...
Enviar um comentário