Um certo energúmeno tem-me acusado de "apagar comentários no local de trabalho". Em primeiro lugar os comentários que só contêm "broche" e "caralhadas" sem qualquer outro tipo de conteúdo são apagados, sim. Não estão à espera de resposta, não têm ponta por onde se pegue, e nem há discussão possível. Em segundo lugar, e repito isto pela 138657ª vez,
não acedo ao blogue no local de trabalho. Percebeu ou é preciso fazer um desenho? Acedo ao blogue quando estou em casa, e a última coisa que faltava agora é dizer aqui qual é o meu horário de trabalho. Haja paciência.
Recebi ainda o seguinte comentário:
Afinal este nao e' um Blogue de Macau sobre Macau, e' um Blogue de Leocardo sobre Macau. (sic)
Orgulho-me de ter alguns dos leitores mais inteligentes do mundo. Este é um senhor que percebeu a metafísica da coisa. O blogue não é de Macau sobre Macau. É do Leocardo sobre Macau. A sério, isto é brilhante. Extraordinário. Qual é o Nobel que corresponde a esta conclusão fantástica? O blogue não é de Macau. É do Leocardo. Que está em Macau. Portanto...
Finalmente quanto ao post de ontem intitulado "Entre as vistas", recebi o seguinte comentário, de um senhor cheio de açúcar:
Ora bolas! O que eu rio com tanta parvalheira neste Bairro do Oriente. Meia-leca [vulgo leocardo]: tem juízo pá! Criticar o uso de "mamas" numa reportagem é tão cócó, mas tão cócó...
O artigo está bem escrito, rasgadinho, engraçado e ainda por cima dizem que quando encontrarem o Jorge Vale na rua vão-se lembrar do tarado que apalpava as mamas às amigas da mãe! (...)E vai por aí fora, com risadinhas histéricas e não sei que mais. Quem se quiser dar ao trabalho de ler pode consultar a secção de comentários. Ora bem: o artigo em questão não é uma entrevista, mas um perfil do profissional de rádio que dá pelo nome de Jorge Vale, uma pessoa que respeito e já elogiei neste blogue. Mas teve uma saída mais infeliz, como frisou e bem o leitor AA, um regular da secção de comentários. Além disso o habitual decoro pelo qual prima a imprensa macaense exigia que se substituísse a palavra "mamas" por "seios" ou "peitos" (eu escolheria "peitos", que "seios" é um tanto ou quanto científico). Devo estar mal habituado. Em todo o caso pensei que o problema fosse apenas meu, e consultei três ou quatro pessoas antes de publicar o post, e todas consideraram a frase "chocante". Eu não considero propriamente chocante, mas mais um ataque de vulgaridade. Em todo o caso o Jorge Vale tem todo o direito de dizer e pensar o que quiser, direito esse que me assiste também. Era só o que faltava que eu não pudesse achar mal.
É sempre um prazer esclarecer os meus queridos leitores. Grato pela atenção dispensada.
4 comentários:
Meia-leca, podes achar o mal que quiseres. A blogosfera ainda é livre, ou às vezes nem tanto, estou a lembrar-me aí de um tipo que anda sempre a acusar o meia-leca de andar a apagar-lhe os comentários. Agora, achares mal é uma coisa. Teres razão é outra. Neste caso não tens. Ainda por cima revelas tacanhez de cérebro. "Peitos". Ahahahahahahahahahahaha. Granha juízo pá!
Grupo do 69
"Granho" juízo depois. ;P
A ala católica fica, evidentemente, chocada com as "mamas". O Leocardo muito mais, uma vez que agora é o mais legítimo representante da ala muçulmana, o que ainda é pior. Cresçam e desliguem-se desse "ópio", e vão ver que começarão a ver menos coisas más onde elas não existem.
Já agora, por uma questão de coerência, façam um abaixo-assinado contra a comunidade científica por esta insistir em utilizar o termo "cancro da mama".
Oh meia-leca, é apenas isso que tens a dizer? "granha juízo"? Regozijas-te com isso? Quase que te vieste não? Se fosse a apontar os erros de português que por aqui andam, não fazia mais nada... És tão pequenito
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