terça-feira, 4 de março de 2008

Sexo, mentiras e vídeo


Um caso de chantagem sexual e violação está a apaixonar Hong Kong. O Tribunal Superior da RAEHK está a julgar um caso de alegada violação com contornos fora do comum, que envolvem paixão, traição, sexo, fotografias e vídeo. Os condimentos necessários para um filme de softcore porn.

De modo a satisfazer o seu namorado, uma mulher casada terá repetidamente tomado parte em orgias e permitiu que as suas actividades sexuais fossem filmadas e fotografadas. O namorado, Danny Chan Tsun-tao, 45 anos, é acusado de violação de uma amiga próxima da mulher, e três tentativas de obtenção de favores sexuais sem consentimento. Chan, um motorista, negou todas as acusações.

A mulher casou em 2000, mas terá começado na mesma altura uma relação extra-conjugal com Chan, também ele casado. Para fazer Chan feliz, a mulher tatuou o nome dele acima dos seus orgãos sexuais. O casal tirou também fotografias e fez filmes dos seus actos sexuais. Em finais de 2006, Chan fez duas propostas à mulher - a primeira seria observá-la a ter relações com outros homens, e a segunda de que ela encontraria outras mulheres com que ele pudesse ter relações.

Ainda no mesmo ano o casal deslocou-se a Shenzhen onde participou de um ménage a trois com uma massagista, durante o qual Chan terá utilizado o telemóvel para filmar o acto. Depois disso Chan terá insistido com a mulher para que encontrasse outras parceiras para actos semelhantes.

A vítima era amiga próxima da mulher, e a acusação alega que Chan e a mulher tudo fizeram para atraír a vítima para o apartamento da mulher em Tuen Mun. A 8 de Janeiro do ano passado, a mulher terá dito ao seu médico que sofria de insónias, de forma a obter soporíferos, enquanto Chan procurou obter uma pequena quantidade de ketamina. A vítima aceitou um convite para visitar o apartamento da mulher a 13 de Janeiro.

Ao entrar no apartamento, a vítima tomou banho com a mulher (!) - e foi secretamente filmada por uma câmara oculta na casa-de-banho. A vítima bebeu então um copo de vinho que continha um soporífero e ketamina, pelo que terá caído inconsciente de seguida. Quando acordou, encontrava-se na cama com a mulher e com Chan, e acredita que terá sido violada.

Alguns dias mais tarde, a mulher telefonou à vítima e e disse-lhe que o que tinha acontecido naquele dia foi "divertido" e que deviam repetir. A vítima rejeitou a proposta. No dia 23 de Janeiro, a mulher voltou a ligar-lhe e disse-lhe que tinha em sua posse uma gravação da vítima a gemer enquanto tinha relações sexuais. O casal terá usado a gravação para pressionar a vítima a regressar ao apartamento e ter relações, de modo a satisfazer Chan.

Chan e a mulher continuaram a dizer à vítima que lhe entregariam as gravações se ela continuasse a regressar ao apartamento e a ter relações com ambos. A vítima regressou ao apartamento pela última vez a 14 de Abril, altura em que Chan lhe disse que não entregaria as gravações. O caso continua a ser julgado hoje, e a mulher terá confessado a co-autoria nos crimes de que Chan é acusado.

5 comentários:

Anónimo disse...

heis um post de interesse duvidoso...

Leocardo disse...

Obrigado

Anónimo disse...

Eis uma palavra que não tem "h"...

Anónimo disse...

Como eu gostava de ter uma vida assim. como a de chan. a minha anda sem piada nenhuma.

Leocardo disse...

Dava um filme, não é? Assim tipo "Império dos Sentidos"