Lewis Hamilton venceu o GP da Rússia, disputado pela primeira vez naquele país - bem primeiro em cem anos, pelo menos, e definitivamente o primeiro desde a era da Fórmula 1. Mais uma prova dominada pela Mercedes, que a três provas do final da temporada já conquistou o mundial de construtores, mesmo tendo em conta que a última prova em Abu Dhabi tem pontuação a dobrar. A marca alemã fez mais uma dobradinha, com Hamilton à frente de Nico Rosberg, e depois de uma grande parte da temporada com o alemão na liderança do mundial de pilotos, beneficiando de alguns azares do britânico, mas assim que este ganhou o bom hábito de acabar em primeiro e ser o mais rápido em pista, vai na nona vitória em 16 provas e na quarta consecutiva, liderando com mais 17 pontos que o seu companheiro de equipa. Na Rússia a Red Bull não conseguiu mostrar que é a "intrusa" entre as escuderias com motor da Mercedes, com o Williams-Mercedes de Valtteri Bottas a terminar à frente dos dois McLaren-Mercedes de Jenson Button e Kevin Magnussen. Fernando Alonso voltou aos pontos, obtendo um digno sexto lugar à frente dos dois Red Bull, com Ricciardo a terminar à frente de Vettel, e do companheiro de equipa Raikkonen e do Force-India de Sergio Perez, que sai da Rússia com um ponto. Parecendo cada vez mais evidente que dentro da equipa Mercedes existe preferência por Hamilton para conquistar o título, tudo indica que apenas dois "azares" do britânico nas corridas dos Estados Unidos e do Brasil farão com que a escuderia deixe em aberto a disputa dos 50 pontos da última prova, em Abu Dhabi. Vai ser preciso esperar quase um mês, até 2 de Novembro, altura da prova norte-americana em Austin, Texas, para que se desenrole o novelo quanto ao sucessor do tetra-campeão Vettel na condição de piloto mais rápido do mundo.
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