Uma mulher no Irão viu-lhe negado o assento que conquistou por direito no conselho municipal de uma cidade do interior do país, tudo porque é "demasiado atraente", Segundo os restantes conselheiros. Nina Siahkali Moradi, de 27 anos, concorreu ao conselho da cidade de Qazvin, e obteve o número de votos que lhe garantiram o 14º lugar entre 163 candidatos. O conselho é composto por 13 elementos, mas como primeiro-suplente, Moradi pode ocupar a vaga deixada por alguma desistência ou renúncia. E foi o que aconteceu, quando o presidente da câmara deixou o seu lugar à disposição, sendo posteriormente substituído pelo seu vice, mas Moradi não foi autorizada a preencher o lugar que ficou disponível. Um dos conselheiros-séniores, provavelmente um rabeta, disse que "não quer o conselho transformado em passerelle". Se calhar agradava-lhe mais um barbudo com toalha preta na cabeça e a cheirar a cebola, um Ayatollah a quem pudesse chupar a carola. Organizações internacionais de defesa dos direitos humanos dizem que a razão alegada pelos conselheiros de Qazvin é que "a mulher não se veste de acordo com os preceitos da lei islâmica", mas diz quem a conhece que Moradi cumpre rigorosamente essa patetice, e é até bastante conservadora para uma jovem da sua idade, apesar de não ter qualquer filiação religiosa. E essa deve ter sido mesmo a principal razão que a afastou, pois não colhia a simpatia dos conservadores religiosos, apesar da sua imensa popularidade entre o eleitorado. Mais um exemplo de descriminação troglodita nesse ninho de xiitas radicais que é o Irão.
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