Falando ainda sobre taxistas, uma entrada da secção “Há 20 anos”, do Jornal Tribuna de Macau da última segunda-feira, dá conta de uma notícia do dia 26 de Agosto de 1993, que fala de abusos por partes dos motoristas de táxis aquando da passagem do tufão Tasha. Uma Ora como foi há 20 anos e 18 dias que cheguei a Macau, recordo-me da tarifa dos táxis de então: a bandeirada era 7 patacas, e avançava 90 avos após os primeiros 800 metros. Era possível ir da Av. Sidónio Pais até à Praia Grande por menos de 10 patacas. Na notícia em questão uma mulher queixa-se de um taxista pedir-lhe 20 patacas por uma corrida entre o Mercado Vermelho e o edifício Hoi Fu, uma viagem que se faz a pé em 10 ou 15 minutos, com ou sem tufão. Mas…vinte patacas? Um assalto, meus senhores, em 1993. E o que dizer das 400 ou 500 patacas que cobram actualmente em dias de tufão por viagens que custam 40 ou 50 num dia normal? Mas o “normal” foi há 20 anos, em 1993, quando bastava esticar um braço para apanhar um táxi. Agora é tudo muito…”anormal”.
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