Já todos ouvimos histórias do arco-da-velha sobre formas bizarras de auto-gratificação sexual recorrendo ao uso de objectos que acabam por correr mal, algumas tão estranhas que custam a acreditar. Conta-se de tipos que vão parar à urgência do hospital com o gargalo de uma garrafa preso no ânus, ou senhoras com um pedaço de cenoura partido na vagina. Há alguns anos tivemos o caso da mulher que precisou que os paramédicos lhe retirassem o telemóvel da sua parte privada, e depois verificaram que estava no modo de vibração e tinha várias chamadas feitas da casa da própria. Isto até parece divertido, desde que se consiga remover o objecto depois de inseri-lo no orifício pretendido, ou pode causar um grande embaraço.
Mas neste caso completamente verídico que se passou num hospital de Camberra, na Austrália, não consigo sentir um pouco de desconforto. Eu e concerteza muitos outros homens que leiam estas linhas, e já vão perceber porquê. Um idoso de 70 anos foi admitido nas urgências sangrando da uretra, e depois de um raio-x foi detectado um garfo de 10 centímetros inserido no local onde menos se esperaria encontrar um utensílio de cozinha. E logo um garfo, o que só de imaginar já causa impressão nas partes sensíveis, mesmo que aparentemente o talher tenha sido inserido pelo lado do cabo, como revela a radiografia.
Os medicos não resistiram e perguntaram ao velhote o que estava ali a fazer um garfo, e se por acaso estaria tão xéxé que enquanto jantava, pensou que era ali que ficava a boquinha. O idoso diz que o fez "para obter mais gratificação sexual". Isso mesmo, tinha nascido o primeiro "garfossexual". Nós é que somos parvos. Enfiar um garfo na pila é a supra-sumo da tesão, e provoca orgasmos arrebatadores. Depois de se recomporem da surpresa, e possivelmente de um ataque de riso, os médicos cumpriram a sua missão, anestesiaram o homem e retiraram o garfo, com a ajuda de uma pinça e muito, mas mesmo muito lubrificante. O homem saíu ileso e foi para casa pelo próprio pé.
O caso foi publicado no "International Journal of Surgery Cases", que relembra que "o estímulo autoerótico com a ajuda de auto inserção de objetos dentro do corpo existe desde tempos imemoriais e tem apresentado uma série de casos incomuns, mas conhecidos pelos médicos". E na verdade só na Austrália foram registados cerca de 20 casos semelhantes nos últimos nove anos, e foram encontrados nos pénis coisas como canetas, alfinetes, cabos de telefone, cola, cocaína, palha, pedras, lâmpadas, e até cobras e sanguessugas. É preciso imaginação, e a convicção destes fetichistas é tanta que só procuram ajuda quando se torna impossível remover o objecto que inseriram no membro. Se eu vivesse na Austrália ia procurar saber o nome do idoso que se lembrou de fazer amor com o garfo, só para garantir que nunca iria almoçar ou jantar a sua casa. Nunca se sabe...
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