Uma história com contornos tão mirabolantes que custava a acreditar não tivesse acontecido nos Estados Unidos, o "tutti-frutti" da maluquice. Os actors desta farsa são uma criancinha inocente, a sua mãe demasiado crente, o seu pai excessivamente zeloso, e uma juíza...bem, o que dizer? Onde se mete uma juíza ao barulho, esperamos um pouco de bom senso da sua parte, mas neste caso particular a magistrada conseguiu borrar ainda mais a pintura.
Um casal do estado do Tennessee, onde os americanos são mais burros que o habitual, teve um filho, e a mãe resolveu baptizá-lo de "Messiah", ou em português, Messias. O pai não gostou, e como é da praxe entre os "Yankees", a disputa acabou em tribunal. Foi aí que entrou uma juíza que dá pelo nome de Lu Ann Ballew, que decidiu a favor do pai, que queria chamar ao filho "Martin" em vez do mais apelativo Messias. Assim o recém-nascido, que vai morrer de vergonha quando for crescido e aperceber-se desta palhaçada, podendo mesmo optar por outro nome, passa a chamar-se Martin DeShawn McCullough, sendo estes dois últimos os apelidos dos pais.
A juíza justificou esta decisão com o argumento de que "Messias é um título ganho por uma única pessoa: Jesus Cristo". Ora aqui está um exemplo daquilo que se espera da sobriedade da justiça. Só Jesus Cristo pode ser o Messias, e mais ninguém. Arrependam-se ó Marias da Terra, que usurpastes o nome da Virgem. Cuidai que ardereis no fogo dos Infernos, suas impuras. A juíza acrescentou que dado o facto da criança actualmente com sete meses ir crescer numa comunidade predominantemente católica, este nome "poderia colocá-la em apuros com muita gente". Sem dúvida, qualquer católico que se preze ia odiar este nome Messias. Caso o rapaz se chamasse Lúcifer ou Belzebú, seria muito mais facilmente integrado.
Infelizmente não foi possível obter a opinião de Jesus Cristo, que certamente não se importaria que o puto levasse o nome de Messias, desde que fosse "um Messias", e não "o Messias", título que lhe pertence por direito. Curiosamente há alguns anos uma professora inglesa no Quénia escapou por pouco da mão pesada da shari'a islâmica quando resolveu baptizar a mascote da turma da quarta classe que lecionava com o nome de "Mohammed", uma atitude que mereceu a reprovação dos opinadores católicos, que condenaram o extremismo dos muçulmanos nigerianos. Quem diria. Fazes falta cá na Terra, ó Jesus, o Messias, o único.
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