sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Canarinha beberrona


Uma mulher inglesa apareceu num programa televisivo dedicado aos perigos do alcoolismo e contou a sua experiência, um caso sério de dependência que por muito pouco não a levou à morte. Patricia Murphy, 45 anos, natural de Surrey, chegou a consumir cinco garrafas de vinho por dia, até ao dia em que uma insuficiência hepática a deixou em coma no hospital. Quando recuperou os sentidos e viu a sua fotografia com a face amarela, nunca mais tocou na bebida. Patricia começou a beber aos 17 anos, em bares e discotecas, mas aos 28 passou a beber em casa, pois "não conseguia ficar suficientemente bêbada" quando saía. Esteve internada três vezes em clínicas de reabilitação, mas voltava sempre a beber, porque "fazia sentir-se bem", o que lhe viria custar o emprego e cair numa espiral de alcoolismo que a deixaram marginalizada da sociedade. Patricia diz que a experiência lhe poderá ter custado anos de vida, e não espera viver muito mais, mas cada vez que se recorda do estado em que o álcool a deixou, sente-se enjoada ao pensar em beber um copo. Um caso que dá que pensar. Até onde nos pode levar a droga socialmente aceite?

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