Uma jovem de 14 anos de Leicestershire, en Inglaterra, suicidou-se após ter sido vítima de assédio por parte de desconhecidos nas redes sociais. O que agora é designado por "cyber-bullying" é um problema que tem levado a que muitos utilizadores da internet mais sensíveis cedam à pressão de anónimos que os insultam e humilham, chegando mesmo ao ponto de sugerir que ponham termo à sua vida, "para bem de todos". Hannah Smith, a jovem em questão, era uma excelente aluna e popular na sua escola, e não terá conseguido digerir a maldade daqueles que encontram neste tipo de comportamento uma forma de divertimento, e enforcou-se no seu quarto. Os pais da adolescente estão destroçados, e apelam ao fim deste tipo de terrorismo psicológico a que ficam expostos alguns jovens como a sua filha, sem a maturidade suficiente para reagir com indeferença aos ataques dos pulhas que não têm nada melhor que fazer do que chatear os outros. A situação torna-se mais grave quando as ofensas são feitas a cobro do anonimato, tornando impossível às autoridades identificar os seus autores e atribuir responsabilidades. O problema mereceu mesmo a atenção do primeiro-ministro britânico David Cameron, que apelou às vítimas de "cyber-bullying" que evitem as redes sociais onde são insultados e assediados, e procurem outras formas de navegar na net. Um crime cuja impossibilidade de identificar o autor na maior parte dos casos passa sem o merecido castigo. Estes chico-espertos que pensam ser mestres da retórica e aproveitam o tempo livre que lhes sobra do facto de serem uns frustrados deviam antes usá-lo para aliviar a tensão acumulada pela rejeição por parte das pessoas de carne e osso. Podiam recorrer a um dos inúmeros serviços gratuitos de pornografia na internet, que os pode auxiliar na função de estimular a pilinha ou a xota, ou ainda o cagueiro, conforme os gostos. Certamente que tirariam daí mais gratificação do que provocar dor e angústia a pessoas que nunca lhes fizeram qualquer mal, e às suas famílias.
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