Oprah Winfrey, bilionária norte-americana e rainha dos media, queixou-se que foi "vítima de racismo" na Suíça durante uma entrevista a Larry King num programa da ora.tv. Oprah estava em Zurique no mês passado para assistir ao casamento de Tina Turner, quando foi a uma loja de artigos de luxo da cadeia "Trois Pommes". Quando pediu a uma empregada para ver uma mala no expositor, esta disse-lhe que "era muito cara", o que a afro-Americana entendeu como uma insinuação de que sendo de raça negra, nunca poderia comportar o seu custo. Oprah disse a King que chegou a pensar em comprar toda a loja e assim sair por cima da situação, mas mudou de ideias, pois a empregada receberia uma comissão pelas vendas. A proprietária da cadeia de lojas em questão, Trudie Götz, foi contactada para comentar o incidente, e defendeu a sua funcionária: "A mala em questão, feita de pele de crocodilo, custava 35 mil francos suíços, e a empregada sugeriu-lhe que visse outras menos caras, como em couro, veludo ou pele de avestruz". Götz acrescentou ainda que não está a pensar em aplicar qualquer sanção disciplinar à empregada da loja, e ainda bem, digo eu. Oprah contribui para que se perpetua o mito criado pelos afro-americanos de que todos os brancos são racistas, quando a empregada que hesitou em lhe mostrar a mala nunca insinuou que a apresentadora não poderia pagar por ser negra. O que me dá a entender é que a vítima aqui é a lojista suíça, que cometeu a ousadia de não reconhecer Oprah, uma celebridade nos Estados Unidos. E porque havia de ser obrigada a reconhecê-la? Muitos Americanos também não sabem onde fica a Suíça.
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