quinta-feira, 4 de março de 2010

Sexo, sexo e mais sexo





"Sex sells", ou "o sexo vende", como se costuma dizer. Não surpreende portanto que a imprensa dita liberal dê tanta importância ao assunto. Já aqui referi que o sexo é uma coisa perfeitamente normal, que pode acontecer a qualquer hora e qualquer local, salvo seja. Isto porque tanto machos como fêmeas estão devidamente equipados para o efeito, e os cintos de castidade são uma coisa perdida na bruma do passado medieval. É claro que é necessário encontrar um equilíbrio, pois "o sexo não é tudo na vida", se bem que alguns estudos revelam que os homens pensam em sexo não sei quantas vezes por minuto. Deve ser da testosterona. Outro estudo revela ainda que a primeira coisa que os homens reparam nas mulheres são os seios. Pessoalmente gosto de reparar nas pernas, e não há seios que compensem uma pernoca ossuda ou cheia de varizes e derrames.

Outro estudo elaborado por um senhor japonês para uma revista de psicologia relaciona a infidelidade com o baixo quociente de inteligência, vulgo QI. Ou seja, quanto mais baixo for o QI, mais tendência têm os homens de enganar a esposa ou a namorada. Estranha conclusão esta, uma vez que para muitos homens a "conquista" é sinal de inteligência, enquanto que a fidelidade é sinal de...bem, não diria burrice, mas qualquer coisa de muito pouco natural e cada vez mais difícil de encontrar. Pode-se dizer com alguma margem de certeza que pelo menos 90% dos homens dariam uma facadinha no matrimónio se tivessem oportunidade. Ainda por esta lógica a maioria dos actores de Hollywood e futebolistas ingleses têm um QI baixo, enquanto Tiger Woods, por exemplo, é um estupor. Psicologicamente falando, claro.

Voltando ao sexo e de como é tão natural como a sua sede, parafraseando o anúncio da água do Luso, a deputada Melinda Chan revelou o que pensa sobre a educação sexual numa entrevista ao Hoje Macau esta quarta-feira. A empresária defende que “só se deve fazer amor quando se ama de verdade”. Opinião tão interessante quanto descabida, uma vez que não conheço quase ninguém que só tenha feito sexo por amor. Melinda acrescentou que defende a educação sexual nas escolas, mas que os jovens devem-se abster de manter relações sexuais "antes dos 18 anos". Aqui passa uma mensagem bastante confusa: porquê 18 anos? Vão fazer sexo ou votar? Porque não 16 ou 17? E se os jovens "amam de verdade"? Mais do que o "amor", que é muito mais que isso, o sexo é uma necessidade fisiológica, e como disse uma vez o bispo de Setúbal Manuel Martins, "quem nunca teve a tentação da carne, que procure um médico, pois não é normal". E porque é a carne fraca e trémula. Perguntem depois ao criador, que nos fabricou com tantos defeitos.

Ainda no Hoje Macau, mas na edição de hoje, Megan Fox declarou que só teve relações com dois homens na sua vida (link "A Bola"): o namorado na adolescência e o actual namorado, o também actor Brian Austin Green. Deve ser verdade, uma vez que se fosse mentira já tinham aparecido meia dúzia de marmanjos a reclamar o feito, que isto das celebridades é um mundo cão. Admiro e respeito a menina, que deve ser mesmo muito talentosa. Outras há que não acertam à primeira, nem à segunda, nem à 83ª tentativa. Já em Hong Kong so conhecidas as escapadelas dos actores e estrelas da canto-pop, que são sempre notícia pela facilidade com que se metem na cama com malta que pode dar uma mãozinha na sua carreira.

Esta coisa do sexo por interesse tem muito que se lhe diga. É uma arma, é uma moeda de troca. Tenho quase a certeza que os homens (e mulheres, mas realisticamente...) em posição de poder devem ter um caderninho ondem mantêm o registo das conquistas. Para estes fazer sexo é como beber um copo de água, é como um aperto de mão, uma entrevista de emprego. Mas rematando quanto a este aspecto da fidelidade, o mais importante mesmo é pensar muito bem antes de contrair matrimónio. Quem quer andar "às gatas" deve adiar esse compromisso o mais possível, até encontrar a fechadura certa. A traição, seja sexual ou outra qualquer, dói. As nossas famílias não merecem.

10 comentários:

Anónimo disse...

Certamente o Leocardo não gosta de Sexo. O que tirá a dizer a ala Católica do Bairro do Oriente sobre o assunto?

Anónimo disse...

E pronto, se o Leocardo começa a falar de sexo, abre-se logo a porta do zoo e os macacos vêm comentar. Como o último anónimo, por exemplo.

Anónimo disse...

A ala católica que se foda! E a Melinda Chan tem é falta de peso, é uma frustrada.

Leocardo disse...

Hmmmm...bem. Este post é uma excelente oportunidade para os leitores do Bairro do Oriente provarem que são uns homenzinhos e umas mulherzinhas crescidos. Mas pronto, o primeiro milho é dos pardais.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

ESteve muito bem, caro Leocardo. Sou mulher e creio que a fidelidade passa por ter valores sólidos e ser capaz de discernir as consequências que trariam para quem nos envolve. As pessoas são livres para se divorciarem, separarem, não há necessidade de andar a magoar os outros. A carne das mulheres também é fraca e todas temos tentações, basta sabermos resistir. Se não estiver para aí virado, simples, não mantenha uma relação e estará livre para comer quem quiser.

Anónimo disse...

Este é um comentário de sexo ou infidelidade? Dizem elas que nunca os homens são mais ternos do que quando se lhes perdoa uma infidelidade! E a infidelidade desespera as mulheres pela razão do prazer que dá às rivais. Dito isto, deixo ao critério de cada um.

AA

Anónimo disse...

Este estudo é parvo,então os ricos são burros?O Stanley Ho é burro?Quase todos ricos tens amantes,são todos burros então,quem me dera ser 1 burro milionário.seria bem melhor que ser pobre e inteligente.

Anónimo disse...

O que mais me irrita são as mulheres que se armam em virgens ofendidas ou que são umas coitadas,inocentes,quando uma mulher tem 1 amante que tem namorada ou é casado,que nome se dá a esta mulher que anda com os maridos dos outros?Mas porque que quando há infelidade só se critica o homem que trai e nunca criticam as mulheres que roubam os maridos ou namorados dos outros?porque sera?Virges ofendidas é que não.

Anónimo disse...

Melinda Chan acha que “só se deve fazer amor quando se ama de verdade”. Significa isso que ela não faz amor com o marido?

pedro chunga disse...

segundo me informaram, o vitinho ]e ainda virgem!