sábado, 6 de março de 2010

Leituras


- No Hoje Macau, Carlos Morais José fala dos casos da Fundação Oriente e da Universidade de S. José, em Os malefícios da casinagem.

- Também no Hoje Macau, um excelente artigo assinado por Paul Chan Wai Chi, deputado do Novo Macau Democrático, a propósito das condições de vida dos idosos em Macau: Só 57 patacas por dia.

- Ainda no HM, não perca a entrevista com a deputada Melinda Chan.

- No JTM, José Rocha Dinis fala também do caso do alegado facilitismo da USJ, em Chumbar quem não sabe passou a ser "pedagogia ultrapassada"?

- Também no JTM, Jorge Silva fala dos porta-voz, da democratização, do novo hospital e ainda presta uma homenagem merecida a Humberto D'Abreu, desaparecido a semana passada, em Encontros imediatos.

- Ainda no JTM, um artigo deveras interessante assinado pelo jornalista João Guedes: Quatro nomes que marcaram um século de jornalismo em Macau.

- No Ponto Final, o jornalista Paulo Barbosa faz uma resenha histórica da política de atribuição de residência através de investimento, em A ‘comprar’ BIR desde 1995.

- N'O Clarim, António Robarts explica a oração do Pai Nosso, em A oração do Pai-Nosso é revolucionária ou contemplativa?

Bom fim-de-semana!

1 comentário:

Anónimo disse...

"Existe, quanto a este tipo de problemas, uma mentalidade absurda nas pessoas. Quem quer realmente ter um canudo se não percebe nada do que foi ensinado no curso? Quem tem o carácter formado de tal maneira que acha ser-lhe favorável a existência deste tipo de práticas? Não sei."

Tem razão Carlos Morais José em tudo o que diz, excepto nisto: "Mas algo anda muito mal nesta terra, em termos de valores". Não é só nesta terra, já é no mundo quase todo, o que é prova de que o problema é maior do que aquele que ele aponta: os casinos. Os casinos não têm nada a ver com isto. Isto é apenas fruto de uma mentalidade facilitista que se instalou nas populações, encorajada pelos governos, para quem só as estatísticas contam e o que querem é que os seus países estejam bem classificados em termos de estatística. A realidade (e a realidade é que todos tiram cursos mas quase ninguém sabe absolutamente nada) não lhes interessa. Carlos Morais José devia saber disto, porque é português e Portugal é um dos países que lidera esta pouca-vergonha do facilitismo que não tem nada a ver com casinos.

Pagar-se-á bem caro um dia destes por agora se estar a criar esta sociedade de idiotas encartados. E espero que esse dia chegue bem depressa, que é para o ensino voltar a ser o que era dantes: um ensino de qualidade, em que só os aptos chegam ao fim.