Numa semana em que Kim Jong-un foi reconduzido na liderança do país - uma surpresa para muitos analistas - ficou-se a saber mais um detalhe sórdido sobre a purga levada a cabo por sua majestade Kim III, e que como se recordam, teve como cabeça de cartaz o seu tio, o general Jang Song-taek, nº 2
de facto do regime de Pyongyang, acusado em Dezembro de crimes horríveis e nojentos e consequentemente executado. Rumores não confirmados davam conta que Jang teria sido atirado vivo a cães famintos, mas agora fala-se de um método ainda mais sádico na execução de um dos seus 11 colaboradores, igualmente detido, acusado e condenado de "e que o têm vocês a ver com isso". Assim O Sang-hon, ex-ministro da Segurança Pública e figura próxima do general, foi alegadamente executado com um lança-chamas, de acordo a "inteligência" a operar no país mais isolado do mundo. O pobre dirigente caído em desgraça provavelmente sem saber como foi transformado num proverbial frango de churrasco, num daqueles dias em que se calhar havia um prémio para quem se lembrasse do método de execução mais original. Conta-se ainda quem em 2012 o vice-ministro Kim Chol foi acusado de ter "bebido e participado em orgias" durante o período de luto oficial após a morte de Kim Jong-Il, pai do actual líder norte-corano, e foi ele próprio condenado a fazer companhia ao presidente defunto. O próprio Kim Jong-un terá dado ordem aos carrascos que "não lhe deixassem um cabelo de pé", e assim Kim Chol foi executado com uma salva de morteiros - amarrado num ponto e com os morteiros disparados na sua direcção entenda-se. A Coreia do Norte é o sonho de qualquer sádico; pode-lhes faltar muita coisa, mas imaginação têm eles de sobra.
Sem comentários:
Enviar um comentário