Usain Bolt sagrou-se ontem campeão do mundo dos 10 mil metros, recuperando em Moscovo o título obtido há quatro anos em Berlim, onde estabeleceu o recorde mundial da disciplina, que ainda hoje se mantém, que perdeu para Yohan Blake há dois anos na Coreia do Sul, depois de ter sido desclassificado. A chuva que caíu no Luzhniki Stadium não deu para recordes mundiais, mas mesmo assim o jamaicano obteve a sua melhor marca do ano, completando o decâmetro em 9,77 segundos. Bolt terminou à frente do norte-americano Justin Gatlin e do seu compatriota Nesta Carter, os restantes medalhados. O atleta que complete 27 anos no próxima dia 21 continua a arrasar as pistas que vai pisando nos quatro cantos do globo, provando ser o homem mais rápido da História, quebrando novos limites da capacidade humana. E é tudo sem espinhas; Usain Bolt não viu o seu nome mencionado, nem sequer de forma indirecta, no escândalo de "doping" que envolveu outros velocistas jamaicanos, entre os quais Asafa Powell, um dos seus maiores rivais dos últimos anos. É mesmo genuína, toda esta força, todo este querer, toda esta raça que o permite uma boa dose de arrogância sem cair no ridículo. É o maior, é o único, é Usain Bolt.
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