sábado, 17 de agosto de 2013

O fim da colheita


A China vai abandonar uma prática de décadas que lhe tem valido a crítica da caomunidade internacional: a utilização dos orgãos de prisioneiros condenados à morte para transplante. O regime chinês justifica a prática como sendo "uma forma dos criminosos se redimirem aos olhos da sociedade", mas grupos de defesa dos direitos humanos acusavam-nos de utilizar os orgãos para obter lucro, vendendo-os a doentes endinheirados que aguardavam um transplante. Agora o ministro da saúde Huang Jiefu vem garantir que a partir de Novembro não serão autorizados mais transplantes de orgãos de condenados à morte, numa iniciativa que visa melhorar a imagem da China aos olhos do resto do mundo. Inicialmente serão 165 os hospitais em todo o país que apenas utilizarão orgãos de dadores voluntaries. No final de 2011 os transplantes de orgãos de prisoneiros condenados à pena capital constituiam 64% do total, mas no final do ano passado esse número baixou para 54%. Entretanto o número de doações voluntárias aumenentou exponencialmente, passando de 63 em todo o ano de 2010 a 130 por mês este ano.

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