Barack Obama esteve no primeiro programa humorístico desde que é presidente, e cometeu uma alegada "gaffe". O presidente norte-americano contava ao apresentador Jay Leno como tem praticado bowling na Casa Branca, e de como já conseguiu 129 pontos (de um total de 300). Leno disse-lhe que "não era mau", e Obama respondeu "é ao nível dos Special Olympics" (olimpíadas especiais). O comentário caíu mal entre associações de deficientes norte-americanas, que não gostaram da comparação de Obama. De lembrar que estas mesmas associações se insurgiram o ano passado contra o filme "Tropic Thunder", que continha cenas que "insultavam" os deficientes.
Enquanto não se ultrapassarem estas "sensiblidades" os cidadãos portadores de deficiência nunca serão tratados como iguais. Fazerem-se de coitadinhos e "apanhar" tudo o que possa parecer politicamente incorrecto só os vai continuar a estigmatizar ainda mais. Se os deficientes se esforçam para atingir valores iguais às pessoas ditas "normais", quer no desporto ou na vida civil, isso já é mais que suficiente para vencer qualquer preconceito. A seguir não se pode chamar "cego" a um árbitro de futebol porque é ofensa aos invisuais, ou "coxo" a alguém que joga mal futebol porque pode ser entendido como um insulto a paraplégicos. Vá lá, não sejam mauzinhos.
Concordo plenamente com essa opinião. Mesmo a sério! Uma pessoa respeita as pessoas que têm problemas, e deve respeitar. Mas este tipo de comentários como o do presidente (como esse há vários) não pode ser encarado de maneira nenhuma como uma ofensa. Quer dizer, por um lado não podemos assumir que essas pessoas são deficientes porque ficam logo ofendidos por os tratarmos de forma diferente, por outro, qualquer referência a pessoas deficientes é interpretada como uma mensagem para essas mesmas pessoas que se consideram o alvo da referência. Ultrapassem isso!
Se olhamos para eles como coitadinhos, dizem que são descriminados. Se os tratamos como pessoas normais dizem que são coitadinhos. O melhor mesmo é ignorar.
3 comentários:
Concordo plenamente com essa opinião. Mesmo a sério! Uma pessoa respeita as pessoas que têm problemas, e deve respeitar. Mas este tipo de comentários como o do presidente (como esse há vários) não pode ser encarado de maneira nenhuma como uma ofensa. Quer dizer, por um lado não podemos assumir que essas pessoas são deficientes porque ficam logo ofendidos por os tratarmos de forma diferente, por outro, qualquer referência a pessoas deficientes é interpretada como uma mensagem para essas mesmas pessoas que se consideram o alvo da referência. Ultrapassem isso!
Se olhamos para eles como coitadinhos, dizem que são descriminados. Se os tratamos como pessoas normais dizem que são coitadinhos. O melhor mesmo é ignorar.
Já não há pachorra para estas associações de tudo e mais alguma coisa. Ponte que os partiu!
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