Um imigrante ilegal morreu ontem em Hong Kong depois de ter sido atingido com um tiro na cabeça por um agente policial, que agiu alegadamente em auto-defesa. A vítima foi abordada pelo agente, que lhe pediu os documentos. O imigrante recusou-se a fazê-lo, tentou agredi-lo com um banco do parque onde o incidente ocorreu, o agente advertiu-o, utilizou gás-pimenta e disparou um tiro de aviso antes de de o atingir com o tiro fatal. O incidente levantou questões entre legisladores e defensores dos direitos humanos, que questionam se havia necessidade para a utilização deste tipo de força. O superintendente da polícia da RAEHK, Wong Chun-chin, afirmou que de acordo com uma investigação preliminar, o agente agiu desta forma porque corria perigo de vida. Todos os agentes policiais em Hong Kong andam armados, mas a utilização da arma de fogo é muito rara, numa cidade de sete milhões de habitantes considerada segura. Num incidente separado, um imigrante ilegal de 28 anos oriundo da China foi encontrado morto no topo de um comboio que o transportava da China continental até Hung Hom, em Kowloon. Alguns passageiros chamarama atenção da polícia quando pensaram ter visto alguém deitado no cimo da carruagem enquanto passavam no posto fronteiriço de Lo Wu. As autoridades acham que o imigrante terá morrido electrocutado.
2 comentários:
Advertiu-o
Agora, se calhar, ainda vão chatear o polícia. E a seguir prendem o comboio por ter matado o outro por electrocussão.
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