A Jamaica já não é só conhecida como um destino de férias paradisíaco, a terra do
raggae ou da
ganja. É também o ninho dos maiores velocistas do mundo, como ficou provado nestes Jogos Olímpicos em Pequim. Seis medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze, todas obtidas nos 100, 200 e 400 metros, individuais e estafeta. Usain Bolt é o maior velocista de sempre, com três medalhas de ouro e três recordes do mundo. Nestas ocasiões a pergunta subsiste: o que comem estes homens e mulheres?
Um médico alemão já veio dizer em público que "é impossível bater o recorde do mundo sem o recurso a substâncias ilícitas". Está bem está. Por essa lógica o recorde do mundo pertencia ao Manel Aleijadinho, que tinha corrido os cem metros em meia hora ao pé coxinho. Acrescentou ainda este sábio nazi que "na Jamaica tomam-se substâncias ainda não identificadas pelos controlos anti-doping". Ora bem, o que vale por dizer que, mesmo sendo isto verdade, são substâncias...ilícitas? I don't think so. Qualquer dia um atleta qualquer diz que bate os recordes porque "bebe muito leite", será que vão incluír o leite na lista das substâncias ilícitas?
Olivia Grange, ministra do desporto e da juventude da Jamaica, veio realçar o trabalho dos últimos anos levado a cabo pelo Governo daquele país caribenho. As medalhas de Usain Bolt, Veronica Campbell-Brown, Melanie Walker e Shelly Ann-Fraser são "fruto de anos de intenso trabalho", afirmou aquela responsável. A Jamaica tem "os melhores treinadores do mundo", e é "a fábrica mundial de velocistas". Alguém tem dúvidas?
No dia em que venceu a prova dos 200 metros, Usain Bolt "não comeu o pequeno-almoço, como costume". Para o almoço e para o jantar comeu apenas nuggets de galinha, que o seu massagista comprou na cafeteria do estádio. "Dois nuggets ao almoço, dois ao jantar", garantiu o atleta, perante uma audiência estupefacta. Quem sabe se tivesse comido mais um, tinha tirado mais alguns centésimos de segundo ao recorde de Michael Johnson, que já tinha 12 anos...
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