Parece que a polícia portuguesa vai arquivar o processo Maddie por falta de provas. Ou seja, não há culpados. Sempre me abstive de comentar o caso da menina desaparecida na Praia da Luz no ano passado, naquilo que foi a tremenda mediatização circense de um caso que idêntico a muitos outros de crianças desaparecidas todos os anos. Como pai gela-me a alma saber que não estou imune a que o mesmo me aconteça. Nem eu, nem qualquer outro. A única verdade apurada até ao momento é que Maddie desapareceu, não se sabe onde está, se está viva ou se está morta. As investigações chegaram a pressupor que os próprios pais da menina cometeram o crime. A opinião pública começou a conjecturar sobre essa mesma hipótese, talvez ávidos de um culpado concreto, bem à maneira das novelas policiais, que se pudesse delapidar na praça pública. Agora o caso vai ser vetado ao esquecimento que há muito foi condenado.
Outro caso que vai a caminho da poeira dos arquivos: o famoso caso da "fruta", não a da época, mas a dos árbitros, que Carolina Salgado garante siginificar "prostitutas". Isto só se conseguia provar se os árbitros confessassem, mas era o confessas. Podiam vir mil prostitutas dizer que chuparam os homens do apito todinhos, que a palavra delas não vale uma sapeca. É mesmo assim, quer em Portugal, em Macau ou em toda a parte. Nunca é sobre quem fez o quê, mas sobre o que se consegue provar. É a "justiça" dos homens...
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