Brasil e Chile resolveram a passagem aos quartos-de-final do mundial no desempate pelos pontapés da marca de grande penalidade, depois de um empate a um golo no tempo regulamentar e após os 30 minutos de prolongamento. A história estava a favor do "escrete", que em dois outros confrontos com os chilenos nesta fase tinha saído vencedora com alguma facilidade: 4-1 em 1998, e 3-0 em 2010, e em ambas as competições os brasileiros não se sagravam campeões mundiais. Mas o peso da história era mais incomodativo para o Chile, que começou a sentir "dejá vu" aos 8 minutos quando David Luiz faz o 1-0 no Mineirão. Canto de Neymar na direita, desvio de Thiago Silva, e no segundo poste o central ex-Benfica e ex-Chelsea, agora ao serviço dos franceses do Paris SG, fez o golo inaugural, levando ao delírio os 58 mil espectadores presentes no Mineirão, em Belo Horizonte. Aos 32 minutos os chilenos chegavam ao empate, num lance em que fica evidente a displicência da defesa brasileira; Marcelo faz um lançamento de linha lateral, deixa a bola ao alcance de Eduardo Vargas, que passa para o centro da área, onde Alexis Sánchez surge completamente livre de marcação e remata para o fundo da baliza de Júlio César. A partir daí o Chile nunca foi inferior ao Brasil, levou o encontro para prolongamento, e eventualmente para "penalties". E aí Júlio César foi decisivo ao defender os remates de Mauricio Pinilla e Alexis Sánchez, mas quer Willian, que Hulk, revelavam eles próprios pontaria pouco afinada, falhando também da distância dos 11 metros. Tudo ficou decidido no último remate, onde Gonzalo Jara teve "pontaria a mais", rematando ao poste e deixando o resultado em 3-2 a favor do Brasil. A equipa de Scolari livrou-se de uma humilhação, e continua sem convencer.
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