sexta-feira, 2 de abril de 2010

Os blogues dos outros


Criei este blogue há relativamente pouco tempo. Gosto de ler, gosto de escrever, gosto de comunicar. Pouco a pouco, percebi que, mais do que ter o tal espaço de liberdade criativa que já aqui referi quando o Miguel Sousa Tavares resolveu (mais uma vez!) apoucar os blogues e a blogosfera, tinha entrado num espaço onde se vão forjando amizades de um modo natural. Sem obrigações, sem compromissos, cria-se o hábito de "visitar os amigos", de entrar em contacto com eles, de receber as opiniões e as críticas que nos alegram e enriquecem. E, sem que nada me obrigue a tal, diariamente, ou quase, lá vou visitar "a malta de Macau". Os mais antigos, o Leocardo no Bairro do Oriente, o Arnaldo no Exílio de Andarilho, El Comandante no Hotel Macau, a minha amiga Smas nas Experiências na Cozinha, o João Botas no Macau Antigo, VICI no MACA(U)quices (o Nuno Lima Bastos e o José Carlos Matias estão preguiçosos!). Recentemente, e graças a um artigo no "Ponto Final", descobri o Caderno do Oriente, o Chop Suey Macau, o Contemplando o Jazz, o Espaço Paramangas, o Macau Daziabao, o Macaulogia, The Real Macau Food Guide. Ainda pelo Oriente, sempre que posso, dou uma saltada até à China, ao tinta da china da Isabel Castro (também está preguiçosa!), ao ruinix na república popular da china. E ao Reino do Sião para ler o Combustões e O Mar do Poeta. Em Portugal não se dispensam o Delito de Opinião, o Jornal do Pau Para Toda a Obra, o Oeiras Local, o Crónicas do Rochedo, o Do miradouro, o 31 da Armada, o Arcebispo de Cantuária, o Bicho Carpinteiro, o Corta-fitas, o hoje há conqulihas, amanhã não sabemos, o manufacturas, o dono da loja, o Plomb du Cantal, Portistas de Bancada, portugal dos pequeninos, quando não souberes copia, Sem Pénis nem Inveja e Viagens Lacoste. E ainda há o Glórias do Calhabé e o Pardalitos do Choupal da minha Coimbra. E assim fui "conhecendo" o Pedro Correia e o João Carvalho, o João Severino, a Isabel Magalhães, o Carlos Barbosa Oliveira, o João Soares, a Austeriana, o Francis, a Manufactura. Contacto com eles regularmente, divertimo-nos com os mais variados temas, ouvimos boa música, vemos bons filmes, lemos bons livros, partilhamos umas anedotas e uns cartoons. Mas também damos umas porradas, sem sermos caceteiros ou trauliteiros, na literatura de cordel, nos pasquins sensacionalistas, nos politiqueiros, nos "fazedores de opinião", seja lá essa porra o que for. E já não imagino passar os meus dias sem estes meus amigos.
Creio que os Miguel Sousa Tavares deste Mundo ainda não tiveram esta experiência gratificante. Se a tivessem tido, de certeza que não diziam aqueles disparates. Em vez disso, criavam um blogue.


Pedro Coimbra, Devaneios a Oriente

Nos últimos anos tem aumentado de forma exponencial a procura de esposas vietnamitas por chineses da Mainland que nas suas palavras procuram mulheres humildes, obedientes, e que tratem da casa ao contrário das suas compatriotas que apelidam de gananciosas e estupidamente materialistas. São realizadas inúmeras excursões ao Vietname no intuito de encontrar uma futura noiva para estes cidadãos chineses que sofrem igualmente com a brutal desproporção entre o número de pessoas do sexo feminino e masculino na Mainland.

El Comandante, Hotel Macau

Uma coisa que não é para levar a sério é a polémica recente dos coelhinhos em Macau. A propósito do pavilhão de Macau na Expo de Xangai, li divertido as declarações de uns e outros. Lembra-me quando cheguei ao gabinete do Secretário da Cultura e Assuntos Sociais em fins de 1989, rebentara uma crise nos serviços culturais à boleia de um choque de personalidades com alguém que andava nas imediações. Andou-se rapidamente à procura de alguém para pegar no sector e, no fim, arranjou-se uma solução que parecia simpática. Alguém que tinha um discurso comunicacional prafrentex, usava e abusava daqueles chavões que ficam bem no discurso e enchia o pequeno quadrado da televisão. Mas quando se deu por isso, na gestão corrente era o cabo dos trabalhos. Na forma irónica com que então se tratava destes choques de "artistas" rapidamente trocámos o sufixo à personagem com algo mais condizente com a postura. Acho que ficou para a posteridade. Lembrei-me do episódio a propósito de uma dada algazarra de projectos e coelhinhos e de ameaças de...tiros aos pombos. Nada disto é para levar a sério. Lá teremos o pavilhão do coelhinho, perdido, seguramente, entre exemplares mais condizentes com os pergaminhos e o estatuto. Normalmente os grandes países não brincam, nestas coisas, da imagem internacional. Até porque o dinheiro dos contribuintes é "el contado" e as opiniões públicas criticam. Em Macau há liquidez a mais.

Arnaldo Gonçalves, Exílio de Andarilho

Num dos inúmeros - e farisaicos - actos de contrição de Tiger Woods, ouvi-o dizer que passou por uma fase de "descontrolo tresloucado" e que tal foi "horrível", dizendo-se "profundamente arrependido" (sic). Ao deparar-me com uma fotografia de Cristina Del Basso (deparei-me com mais que uma, em bom rigor, mas as outras não posso postar neste blogue familiar), uma das suas amantes - fazendo fé nos mentideros -, questiono-me se o estado de loucura já lhe terá passado e se era mesmo doidice o que o movia. Que foi "horrível" e que está "profundamente arrependido", não tenho dúvida nenhuma: foi apanhado de calças na mão - passe a expressão - e, lá diz o povo, roubar qualquer um consegue, não ser apanhado é uma arte.

VICI, MACA(U)quices

Entregar uma cidade assim ao crime foi ... criminoso. Talvez os Jogos Olímpicos e o Campeonato do Mundo de Futebol sejam o pretexto (que às vezes é necessário para dar soluções às cidades) de que o Rio precisava. Muito do mal foi feito quando a construção clandestina em áreas protegidas (e verdadeiramente privilegiadas) explodiu sem que cidade ou governo do estado reagissem. Depois, o tráfico de droga tomou conta das favelas. Mas parece que vai acabar. Melhor, parece que está a acabar, em resultado de um plano bem concebido e já em aplicação em várias favelas, entre elas a Cidade de Deus, e que abrangerá todas. Primeira fase: a favela é cercada, 1000 homens das Operações Especiais invadem-na e revistam casa por casa, prendendo criminosos e recolhendo drogas e armas. Segunda fase, agentes de uma nova polícia de pacificação (todos recrutas novos e propositadamente formados) assentam arraiais na favela "limpa", em esquadras acabadas de construir. Terceira fase, as ruas são baptizadas, as portas numeradas, e os moradores, a partir daí com existência legal e documentados, passam a ter acesso a água, esgotos, electricidade, televisão, e às oportunidades de emprego e crédito dos não-clandestinos. Onde foi aplicada, a acção está a resultar. Várias estrelas internacionais visitam e aplaudem in loco; artistas holandeses pintam neste momento de fresco e colorido uma favela inteira. Mais: o plano tem o apoio (dizem as sondagens) de mais de 93% dos favelados e de 82% dos brasileiros. Os 7% contra nas favelas hão-de ser os traficantes; os 8% no país serão os que julgam que os moradores da favela se sentiam bem como reféns de traficantes e que, de qualquer maneira, acham que se deve primeiro mudar a sociedade, antes de fazer seja o que for.

José Mendonça da Cruz, Corta-Fitas

Inunda-nos de campanhas de marketing e publicidade. São anúncios fedorentos, logos nas camisolas dos jogadores, jovens a baterem-nos à porta quase diariamente, chamadas telefónicas a oferecerem-nos serviços excepcionais, uma velocidade supersónica na Internet, pacotes e mais pacotes e depois um tipo vai a uma loja da PT, tira uma senha, vê que tem 20 pessoas à frente e ao fim de 10m apercebe-se que durante esse período só terminou o atendimento de uma das pessoas que já estava a ser atendida. Quando se trata de prestar os serviços de que efectivamente necessitamos a PT ou a ZON são iguais. Isto é, são ambas más. Dá-me vontade de mandar um email ao Sr. Zeinal Bava ou ao seu colaborador Rui Pedro Soares para ver se um deles, que recebe ao mês e não à hora, tem tempo de me pedir a suspensão de uma linha telefónica. Quando se trata de impingir-nos o serviço vêm-nos bater à porta e falar na excelência da empresa e nas suas facilidades; quando se trata de acabar com o serviço e pô-los a andar é uma carga de trabalhos, um ror de tempo perdido. Pagamos Todos.

Sérgio de Almeida Correia, Delito de Opinião

Não me canso de contar a anedota do compadre que foi ao bordel e acabou apanhado no meio de uma rusga, tipifica na perfeição o comportamento da nossa classe política, designadamente, dos lideres. Quando a rusga entrou no quarto do nosso compadre uma das meninas disse ao polícia que era manicura e a outra justificou-se dizendo que era cabeleireira, desesperado o nosso compadre exclamou: “querem ver que a p.. sou eu?”. Já tinha sucedido mais ou menos a mesma coisa quando se soube do financiamento da Somague ao PSD, nessa ocasião Durão Barroso e Luís Arnaut disseram que não sabiam de nada, Durão Barroso justificou-se dizendo que o financiamento era pelouro do secretário-geral e do secretário-geral Adjunto. Quando Durão Barroso assumiu a liderança do PSD Marcelo Rebelo de Sousa fez como os presidentes da bola, retirou o seu dinheiro, aumento o ordenado dos funcionários do secretariado e deixou os cofres sem um tostão. Mesmo assim Durão Barroso lançou uma gigantesca campanha de outdoores e mudou a imagem do partido, isso tudo sem se preocupar sobre como arranjar o dinheiro ou saber de onde ele viria? Acredita quem quiser, mas o certo é que o assunto ficou esquecido e a bem da Nação nem o Ministério Público puxou pela ponta da meada. Alguém ouviu na ocasião uma daquelas intervenções dos sindicalistas do MP a exigir investigações? Alguém ouviu alguma entrevista inflamada do eng. Cravinho? Alguém ouviu algum comentário da famosa magistrada, a Joana d’Arc do combate à corrupção? Ou não ouvi. Agora o filme repete-se. O Ministério Público de Muniquee suspeita de terem sido dados milhões em luvas por conta do negócio dos submarinos e o que diz Durão Barroso? Que não sabia de nada, que só viu o negócio quando foi aprovado em conselho de ministros! Martins da Cruz, seu compadre e ministro dos Negócios Estrangeiros à época do negócio diz que nada passou pelo ministério dos Negócios Estrangeiros, foi tudo feito no ministério da Defesa. Temos então um primeiro-ministro que nada soube do maior negócio feito pelo seu governo e um ministro dos Negócios Estrangeiros que se notabilizou por dizer estar empenhado na diplomacia económica mas que nada soube do que se passava apesar de os concorrentes serem alemães e franceses e de estarem em causa avultadas contrapartidas? Vocês acreditam em Durão Barroso e Martins da Cruz? Eu não.

Jumento, O Jumento

Facto: Não é qualquer pessoa que é recebida por um ministro do governo de Sócrates. Um cidadão português aguarda há quatro anos para ser atendido por um ministro, a quem solicitou audiência para apresentação de um assunto muito grave.
Facto: um administrador de uma empresa alemã que há muito se dedica à corrupção de individualidades e governantes com poder de decisão em projectos milionários na Argentina, Indonésia e Portugal, o senhor Klaus Lesker, único administrador da empresa alemã Man Ferrostaal, foi detido na semana passada pelo Ministério Público alemão por suspeita de pagamentos de subornos.
Facto: este Klaus Lesker veio a Lisboa e reuniu-se de imediato com os ministros da Defesa, Santos Silva e das Finanças, Teixeira dos Santos. Este Klaus Lesker pretendia renegociar o contrato de contrapartidas relacionado com a aquisição dos dois submarinos 'SS po 2000'. Os acordos ministeriais com o alemão agora preso estão nos segredos dos deuses.
O que é triste neste país, muito triste, é que assim que o Bloco de Esquerda pretendeu a promoção de uma Comissão de Inquérito sobre este caso gravíssimo e abrangente dos submarinos, o CDS, PSD e PS rejeitaram imediatamente a ideia. Pois...


João Severino, Pau Para Toda a Obra

O resultado líquido consolidado do Montepio Geral atingiu no ano passado os 44,5 milhões de euros, o que correspondeu a mais 31,3% face ao ano precedente, anunciou o banco em comunicado à CMVM – li no Jornal de Negócios, datado de 11 de Março de 2010.
O resultado líquido do Millennium BCP ascendeu a 225,2 milhões de euros no ano passado, uma subida homóloga de 11,9 por cento, acima do esperado pelos analistas contactados pela Lusa – escreveu-se no Expresso em 10 de Fevereiro passado. Citando a Lusa, ainda, o Expresso dizia em 18 de Fevereiro que “a Caixa Geral de Depósitos obteve um resultado líquido de 278,9 milhões de euros em 2009, menos 39,2% face ao ano anterior”. Resultado líquido quer dizer lucro, acrescento eu. Em 27 de Janeiro, o ionline publicou que “os lucros do Banco Espírito Santo (BES) subiram 29,8% em 2009, atingindo os 522,1 milhões de euros e superam as estimativas dos analistas que esperam resultados na ordem dos 495 milhões de euros”. E podia continuar por aí fora, com os lucros do Santander, do Finibanco, do Barclays, do BBV, do BPI… menos do BPN e do BPP que sobre esses é preciso ler relatórios de polícia. Vem isto a propósito de uma missiva que recebi do “meu” banco. Reza assim: "Estimado Cliente, Informamos que a comissão de manutenção será actualizada no dia 1 de Abril de 2010. A Comissão de Manutenção, aplicada às contas à ordem, é cobrada trimestralmente e o seu valor passa a ser de 5€ para um envolvimento comercial entre 2.000€ (inclusive) e 3.000€, de 10€ para um envolvimento comercial entre 1.000€ (inclusive) e 2.000€ e de 15€ para um envolvimento comercial inferior a 1.000€. Para um envolvimento comercial superior a 3.000€ está isento desta comissão.” Traduzindo, se tem muito dinheiro não paga nada. Se tem pouco, paga muito. Moral da história: não há moral. Fazem lucro à conta do dinheiro dos pobres.


Carlos Narciso, Escrita em Dia

Para a Fernanda Câncio, o facto de Inês de Medeiros, deputada eleita pelo círculo de Lisboa, querer passar os fins-de-semana em Paris, é equiparável aos deputados eleitos pelo círculo de Bragança que moram nos Açores e que aparentemente viajam à borla. Entretanto, Isabel Moreira chama a isto “alivanhar os factos”. Há uma grande diferença entre Bragança, Açores e Paris. A diferença é que há duas regiões que são território nacional, outra é o Paris da França. Se a Inês de Medeiros morar nos Açores e for deputada por Lisboa, não me escandaliza que o Parlamento pague as suas viagens, embora entenda que mais justo seria os deputados que não moram nos seus círculos pagarem as suas viagens, eventualmente com “preços especiais”, que o Parlamento, como qualquer empresa, conseguiria. Mas viver no estrangeiro é viver no estrangeiro. E não se pode argumentar com o espaço de “livre circulação”, porque estou certo que a Fernanda Câncio não encontraria razão para prejudicar um deputado eleito por Portalegre que quisesse viver numa tenda em Marrocos. A Fernanda Câncio tem razão, porém, quando critica os que acusaram Inês de Medeiros de falsificação de documentos. Não sabia que alguém o tinha feito, mas enfim, é difamatório. O problema é que a deputada Inês de Medeiros não esteve melhor quando disse “o problema é Paris, então paguem-me até Badajoz”. Quem fala assim, com esta sobranceria, merece que lhe paguem, de facto, até Badajoz. E merece os difamadores que tem. É um encontro de estilos. Voltando, para terminar, à questão de fundo, os portugueses precisam de deputados que encontrem soluções e não de deputados que arranjam problemas. Inês de Medeiros é, até ver, um problema. Quer ir para Paris todos os fins-de-semana. Ou de quinze dias em quinze dias. Ou uma vez por mês. E quer que lhe paguem. Entende que é um direito. Bom, eu, se fosse deputado, ia neste momento à secretaria do Parlamento e dizia que tinha decidido morar num hotel em Nova Iorque. Acho que tenho direito a morar num hotel em Nova Iorque. Agora quero que o Parlamento me pague as viagens de avião. Tenho esse direito, não tenho? Sim, porque há alguém que vai para os Açores.

José Costa e Silva, Lóbi do Chá

A ICAR não tem o monopólio dos crimes sexuais nem sequer está provado que o seu clero seja mais licencioso ou perverso do que o islâmico, por exemplo. Há, no entanto, razões que não deixarão em paz as sotainas. A alegada superioridade moral da Igreja católica chega ao absurdo de impor a continuação da gravidez a uma criança violada e grávida, a uma mãe em risco de vida ou com um feto com deficiências graves, às vezes incompatíveis com a vida. A sanha contra a homossexualidade que nos pios ensinamentos seriam, como tudo, vontade do seu omnipotente deus, torna-a vulnerável perante a opinião pública que, à medida que duvida da virtude dos padres descrê da autoridade do seu deus. Acresce que os padres foram quase sempre enclausurados em seminários, separados das mulheres, que os três monoteísmos depreciam, e tiveram de lidar com as hormonas na adolescência e chegaram à idade adulta sem maturidade sexual. O vulcão de lama que ora atinge a Igreja não é surpresa, é fruto da tolerância de que gozou, da conivência dos Estados e da hipocrisia das dioceses e do Vaticano. O padre Frederico Cunha, condenado a 13 anos de prisão por homicídio de um jovem de 15 anos e por pedofilia, devia ter servido de lição ao bispo do Funchal, D. Teodoro, que o trouxe do Vaticano para secretário pessoal. O que restou de pias buscas à casa do padre, feitas alegadamente por castas freiras, era um manancial de pornografia e de provas das tendências pedófilas do reverendo padre cuja prisão o virtuoso bispo do Funchal comparou ao martírio de Cristo. A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) não tomou qualquer providência para saber se havia bispos pedófilos, se algum era portador de Sida, se todos eram heterossexuais não praticantes e se cada um deles seria capaz de entregar à Justiça padres delinquentes. Pelo contrário, numa saída precária do padre Frederico logo apareceu um táxi para o levar a Madrid, um passaporte falso e dinheiro verdadeiro que lhe permitiram a fuga para o Brasil onde certamente continua a transformar a água normal em benta e as rodelas de farinha em corpo e sangue de Cristo. Ninguém, que se saiba, foi investigado por ter sido conivente na fuga ou o obrigou a mudar de profissão. Quando este Papa encobriu padres pedófilos, como provaram o NYT e outros jornais, quando João XXIII ameaçou de excomunhão quem denunciasse os crimes sexuais do clero, incluindo as vítimas, só podemos contar com o braço secular para tratar os funcionários de deus como qualquer outro cidadão.

Carlos Esperança, Diário Ateísta

A enganar putos desde 1917
A igreja trocou o cálice sagrado pelo cale-se sagrado.


João Moreira de Sá, Arcebispo de Cantuária

3 comentários:

Tuga que deixou de o ser disse...

Há aqui muita coisa sobre Portugal. E Portugal, muito sinceramente, sendo cinco e meia da manhã, e já tendo bebido de mais em bares de Macau hoje, quero que se foda. Demasiado cru, talvez. Mas quem diz a verdade não merece castigo.

pedro chiba disse...

como é que durante tempo administração portuguesa poderá ter um gabinete para secretátio dos assuntos sociais?

Anónimo disse...

Eu estou sóbrio e também quero que o Portugal dos pequeninos em que aquilo se transformou se f...