Faleceu ontem aos 86 anos Leonel Barros, escritor, investigador, pintor, músico, activista político e veterinário, entre muitas outras coisas, um verdadeiro
renaissance man de Macau. Leonel Barros é autor de uma das minhas edições de Macau favoritas, o livro
"Memórias do Oriente em Guerra - Macau", de que falei no blogue em Março último, e foi
homenageado pelo JTM em Agosto último, pelo seu 85º aniversário. Com Leonel Barros desaparece uma memória extensiva do passado recente do território. Tenho a certeza que o Neco - como era conhecido pelos amigos - leva consigo mil e uma histórias que ficaram por contar. Pode ser que o seu desaparecimento físico leve a Livraria Portuguesa a trazer às montras algumas das obras da sua autoria, como "Homens Ilustres e Benfeitores de Macau", "Tradições Culturais Chinesas", "Fông Sói", "Adivinhas" ou "Exorcismo", e muitos outros, tudo testemunhos da vivência de Macau na primeira pessoa.
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