O Sporting venceu a Taça de Portugal, quando tudo parecia perdido. Quebrados na Cruz Quebrada, sem luz em Queluz, de nada vale o Jamor: aos quinze minutos Cédric faz "penalty" e é expulso; Éder marca o primeiro; o Braga deixava a porta aberta para levar a Taça aos arcebispos.
Vinte e cinco minutos, o segundo - Rafa, qual gazela à solta no destro verde da cova do leão, nas covas deixa o verde Miguel Lopes, mal entrado no lugar do Mário [o João). A festa na bancada era minhota, rebentavam-se os rojões, de Braga eram os foliões, da outra que era verde restavam os pálidos camaleões, sobranceiros, angustiados, cinzentões.
Segunda parte, Sporting sem arte. Dançava o vira no banco o Conceição, desesperava o Marco Leão - tira o Camané, mete o Carrillo, outra substituição, só que ninguém apertava no gatilho. Nani liderava a revolta, no ar pairava o fantasma da derrota. Até que o jovem leão do Islão, Slimani de sua graça, reduzia quase no fim, restava esperança em levar a taça!
O minuto era o último, sofre coração Minhoto! Acaba lá o jogo, árbitro maroto! Mas do banco tinha vindo Montero, garboso colombiano, dos golos um pistoleiro (às vezes), que mesmo à beira do apito final, deixa o resultado outra vez igual, e lá se vai para o prolongamento - mais 30 minutos de tormento. Conceição não queria acreditar: já pensava estar na taça a segurar.
E a decisão foi para "penalties", pela primeira vez na história, e quando Braga já sonhava com a glória, eis que entre os postes o Patrício brilhava, e o Sporting mais uma taça conquistava. Um triunfo na raça, quando já poucos esperavam, o leão leva a taça, a cruz, a quebrada, levam os minhotos de volta para Braga - e mais nada.
Paciência Sérgio...
...e parabéns, lagartada!
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