A realidade mais realista que o realismo da ficção

Gostaram do título? É do pénis, digam lá se não é? E é fácil de decifrar, também: dois bandidos entram no que aparenta ser uma tasca (pouco frequentada, aparentemente) com o intuito de assaltá-la, só que a meio do delito surge a polícia - três agentes, que apesar da falta de som nestas imagens recolhidas de um sistema de segurança interno, dá para entender que ordenam os meliantes que coloquem as mãos sobre a cabeça. Um deles, julgando-se "o tal", tenta chegar a uma arma oculta na parte traseira da cintura, com o pretexto de "ia levantar as calças". Um dos agentes não cai na esparrela e dispara sem matar o malandro, que mesma assim fica a espernear de tal forma que arrisco a dizer que se borrou todo ali mesmo. E isto que até parece uma cena de um daqueles filmes de acção tipo "Die Hard" e o tanas (é o me consigo lembrar; sou velho, não se esqueçam aconteceu mesmo, e ontem. Onde? No Brasil, onde mais? É onde a realidade se confunde com a ficção, e por vezes é impossível perceber qual é qual. Pelo menos este "filme" teve um final feliz. Quer dizer, mais ou menos. Digamos que podia ser muito, mas mesmo muito pior.