Temia-se o pior, e o pior veio mesmo a acontecer. O tufão Haiyan era aguardado com receio no arquipélago das Filipinas, e a sua passagem deixou um rasto de destruição, com mais de cem mortes confirmadas, um número que pode disparar assim que se iniciem as operações de socorro e se faça o respective rescaldo. O Haiyan é a tempestade tropical mais forte do ano, com ventos a atingir mais de 300 km/h, e foi classificado com a categoria 5, a mais alta da escala. As ilhas mais afectadas foram as de Leyte e de Samar, dois destinos turísticos, onde a tempestade provocou ondas de quatro metros de altura, provocou derrocadas nas zonas de encosta e cheias que arrasaram populações inteiras. Um pouco por toda a área centro-norte do país o tufão fez-se sentir, com as ligações aéreas e marítimas a serem suspensas, e as comunicações afectadas devido à queda das linhas. As Filipinas são localizadas numa zona crítica do Pacífico, onde ocorrem anualmente mais de vinte tempestades tropicais - só este ano foram 24 as que afectaram o país. A falta de infra-estruturas e de meios para combater o impacto das forças da natureza traduzem-se habitualmente em avultadas perdas materiais e humanas, um fado a que os filipinos já estão habituados, para mal dos seus pecados. O Haiyan entra agora no continente asiático pela região do Vietname, mas já perdeu a sua força inicial, sendo agora classificado com a categoria 3. Mesmo assim as autoridades vietnamitas estão alerta, e já agora também agradecidas por, e apesar de tudo, não estarem localizados na mesma região das Filipinas.
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