Nascido em Lisboa, veio para Macau com a família quando tinha apenas quatro anos. Foi no kartódromo local que começou a acelarar pela primeira vez, e com apenas 18 anos participou na Euroseries em Formula Opel. Nesse mesmo ano, em 1995, estreou-se no Grande Prémio de Macau, onde "mordeu os calcanhares" ao vencedor Ralf Schumacher, mas o facto do "pace-car" ter estado em pista nas últimas voltas não o permitiram discutir a vitória com o alemão. Seguiu-se a Fórmula 3 alemã, e em 2000 dá-se o momento mais alto da sua carreira, tornando-se o primeiro piloto local a vencer a F3 no GP de Macau. Podia ter sido a rampa de lançamento para a Fórmula 1, mas a falta de apoio financeiro cortou as pernas ao sonho. A disputar o mundial de carros de Turismo desde 2005, tem participado com regularidade na prova da disciplina em Macau, mas tem sido pouco bafejado pela sorte. Há poucos anos lutou contra um drama na sua vida privada, com a doença e a morte do seu filho Afonso. Este ano André Couto, aos 36 anos, regressa a um pódio em Macau, onde tudo começou, terminando na corrida do GT Cup em carros de turismo em 2º lugar, apenas batido pelo campeoníssimo Edoardo Mortara. André Couto voltou a provar esta semana que é ainda o melhor piloto de Macau da actualidade e de todos os tempos, apesar de ter passado ao lado de uma grande carreira internacional. Quem sabe, nunca esquece.
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