Estão encontrados os dois finalistas da Taça das Confederações 2013, com a realização das meias-finais na quarta e quinta-feira. O Brasil garantiu primeiro o lugar no jogo decisivo de Domingo ao bater o Uruguai por 2-1 em Belo Horizonte, Minas Gerais. Os uruguaios foram um osso duro de roer, e a vitória só chegou a cinco minutos do fim com um golo de Paulinho, depois de Edison Cavani ter respondido aos 48 minutos ao golo inaugural de Fred, aos 41. Ao “escrete” junta-se a Espanha, que bateu a Itália no desempate da marca de grande penalidade, em jogo terminado há pouco. Não se marcaram golos em Fortaleza durante os 120 minutos que durou o encontro, sendo notória a eficácia defensiva dos italianos, que perderam o ano passado na final do Euro para o seu adversário de hoje por esclarecedores 4-0, e já tinham consentido oito golos na primeira fase desta competição. Na lotaria dos penalties ninguém falhou os primeiros cinco remates, e passou-se ao sistema de “morte súbita”, onde é proibido errar. Montolivo e Busquets ainda mantiveram o suspense, convertendo o sexto remate para ambas as equipas, mas depois Leonardo Bonucci rematou por cima da baliza de Casillas, e Jesús Navas não perdoou, decidindo a partida para os campeões do mundo e da Europa. A final Brasil-Espanha era sem dúvida a mais aguardada, pois as duas equipas não se encontram em partidas oficiais desde 1950. Há quatro anos os espanhóis foram surpreendidos nas meias-finais pelos Estados Unidos, numa competição que o Brasil viria a vencer. Os brasileiros são teoricamente favoritos, pois jogam em casa e tiveram mais um dia de repouso, enquanto os europeus precisaram de horas extras. Um teste à capacidade dos homens de Del Bosque, que têm agora uma tarefa complicada pela frente.
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