terça-feira, 31 de maio de 2011

Ácidos


1) A Associação de Advogados de Macau (AAM) vai apresentar queixa-crime contra um cidadão que ameaçou agredir um causídico com ácido durante o programa da manhã da Rádio Macau, o Ou Mun Kong Cheong. Suponho que será uma queixa por ameaça grave contra desconhecidos, uma vez que as pessoas que ligam para esse programa identificam-se apenas pelo apelido. É como se toda a gente fosse simplesmente o sr. Silva ou o sr. Antunes. Como se sabe um advogado português foi atacado com ácido na semana passada, tendo sofrido queimaduras graves no pescoço e no peito. Preocupa-me isto do ácido, que está ao alcance de qualquer maluco. Podem-se comprar livremente produtos corrosivos um pouco por toda a cidade, desde ácido sulfúrico a soda cáustica, normalmente vendidos em drogarias. Conheço uma na Praia do Manduco que tem garrafas de produtos líquidos corrosivos à porta. Uma verdadeira loucura. Já sei que também se vendem facas no supermercado, e cada um faz o uso que quer, mas isto são coisas que não devem ficar à mão de semear.


2) Falando de coisas mais ou menos líquidas que fazem mal, dezasseis pessoas morreram na Alemanha por causa de uma bactéria encontrada em pepinos originários da Espanha. Eu não estou preocupado com nada porque nem gosto de pepinos. Os pepinos daqui são muito piores que os de Portugal, por exemplo, e nem lá eu era grande adepto daquela coisa sensaborona. Parecia que estava a mastigar água sólida. Quando acho uma melancia pouco doce, digo sempre que “já comi pepinos mais doces que esta melancia”, mas estou a mentir. Não comi pepinos nenhuns. Aqui cheira-me que o problema deve ser da Alemanha, pois tenho a certeza que os pepinos espanhóis andam aí um pouco por toda a parte e nunca houve problema de maior. É por isso que os alemães são uma super-potência: quando fazem merda, culpam os outros.


3) Longe dos pepinos mas perto das lojas da Comebuy andam os oumunyan, adeptos daquelas porcarias de bebidas feitas com goma, cheias de corantes, conservantes e açucar. Devido à interdição da Comebuy em Hong Kong e em Taiwan devido à descoberta de um aditivo perigoso nas bebidas, as lojas de Macau estavam hoje às moscas, quando normalmente estão apinhadas de gente até encher o passeio. Aqui em casa a mulher e os miúdos gostam daquela mixórdia, uma espécie de chá com leite com bolinhas de gelatina de “herbal tea”, que chamam de chan chu lai cha, mas raramente bebem. Hoje deu-me para gozar um bocado com eles, dizendo-lhes que lhes ia comprar a bebida de que tanto gostam (há uma loja mesmo aqui ao pé de casa). Pode ser que com este exemplo os nossos oumunyan se tornem um bocadinho mais espertos e não andem por aí a comer porcarias.

7 comentários:

Anónimo disse...

Obviamente que é inadmissível usar ácido para atacar pessoas mas maior parte dos advogados precisavam de levar um tau tau no traseiro.

Pensam que é só encher os bolsos de dinheiro e acham que é simples andar a enganar clientes e depois a responsabilidade e competência morrem sozinhas.

Pois, algum dia acontece.

Anónimo disse...

Não sou advogado,mas percebo perfeitamente o que faz um advogado.Um Advogado está lá para DEFENDER o seu cliente mesmo sabendo que ele é um criminoso.Todos os bandidos tem direito a ter um advogado,o advogado apenas faz o seu trabalho,depois se ganha ou não o caso no tribunal isso já outra coisa.Depois não admira que há tantos clientes que agridem os seus advogados quando perdem o caso no julgamento.Um advogado não faz milagres.

Anónimo disse...

Devia haver pena de morte em Macau.

Anónimo disse...

pena de morte em Macau.??Morria então muita gente.

Anónimo disse...

Se, havendo pena de morte, morria muita gente, significa que em Macau há muita gente que merecia a morte, pelo que a pena de morte se justificava.

Anónimo disse...

Se Macau morria muita gente se tivesse pena de morte então imagina em portugal que é muito pior.Ficaria muito mais arejado e com mais espaço como diria o Hitler

Anónimo disse...

Qualquer país precisava de ter pena de morte. E Portugal era dos que mais precisavam.