A velha máxima de que "os ricos estão cada vez mais ricos" pode perfeitamente aplicar-se ao dez homens mais ricos de Hong Kong.
O "super" Li Ka-Shing, patrão da Cheung Kong Holdings, viu o seu património aumentar em 48% só no ano passado, passando a valer 32 biliões de dólares norte-americanos, confirmando-o como o homem mais rico da Asia e lançando-o para sexto mais rico do mundo, segundo a Forbes.
Os irmãos Raymond, Thomas e Walter Kwok tiveram um ano bastante lucrativo, e graças à sua Sun Hung Kai, que lida no ramo do imobiliário, aumentaram o seu pecúlio em 71%, subindo ao segundo lugar em Hong Kong e e ameaçando entrar no top-10 mundial.
Lee Shau Kee, patrão da Henderson and Development, caíu para o terceiro lugar, mas viu no entanto a sua fortuna crescer em quase 40%. Troca de posições também no quarto lugar, com Cheng Yu-tung, dono da Chow Tai Fook e sócio de Stanley Ho na SJM a trocar com o próprio Stanley Ho. O "Tio Patinhas" de Macau viu a sua fortuna aumentar de 7 para 9 biliões de dólares este ano.
Novidade no top-10 dos mais ricos da região vizinha de Hong Kong são os herdeiros de Henry Fok, que entram directamente para o nono lugar com um 'net gross' de 4.5 biliões. Recordo que o bilionário e filantropo Henry Fok faleceu em Outubro de 2006, aos 83 anos.
Vão assim as contas dos bilionários aqui ao lado. A fortuna dos dez mais ricos de Hong Kong é superior ao PIB anual do Kuwait e de 90 outros países, segundo o Banco Mundial. Problemas grandes para gente grande.
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