A comunidade filipina nas regiões de Macau e Hong Kong sempre foram conhecidas, na sua maioria, pela prestação de serviços como empregadas domésticas ou empregadas de mesa. Nos anos mais recentes tem-se verificado um aumento do fluxo migratório de indonésias para realizar o mesmo trabalho. A Indonésia é, como se sabe, o maior país islâmico do mundo, e as trabalhadores deste país são facilmente identificáveis por usarem um lenço que lhes cobre a cabeça. Só na vizinha RAEHK existem já 114 mil empregadas domésticas indonésias.
As empregadas domésticas indonésias estão agora preocupadas com situações de discriminação que podem advir do recente caso da empregada doméstica indonésia condenada a 32 meses de prisão por cumplicidade num caso de abuso sexual. Sujianah, 33 anos, trouxe a filha do seu empregador, de apenas 5 anos de idade, a um jovem de 19 anos, a um centro de recreio em Whampoa Garden, Hung Hom, onde o adolescente abusava sexualmente da criança.
Sujianah confessou que o adolescente pagava-lhe entre 200 e 500 dólares de Hong Kong, levava-a para um quarto escuro, onde a molestava. A empregada doméstica lavava depois as roupas interiores da criança para apagar os sinais do abuso. Sujianah terá praticado estes actos entre Março de 2006 e Julho do ano passado. O advogado de defesa de Sujianah alega que a sua cliente terá cometido estes actos em desespero de causa, e ter-se-á tornado o único sustento da sua família desde a morte do seu irmão em 2006.
Entretanto em Macau, um feto com cerca de cinco meses foi encontrado num caixote de lixo do hospital Kiang Wu, dentro de um saco de plástico. A polícia suspeita de uma cidadã filipina que terá utilizado os lavabos do hospital momentos antes do macabro achado.
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