sábado, 15 de outubro de 2016

Provedor do leitor - Hugo Gaspar & Cia.


Os artigos "Hugo Gaspar, o difamador" e "Hugo Gaspar: the series!", publicados respectivamente na quarta-feira e esta manhã (já estava preparado há algum tempo, mas não o quis introduzir entre posts mais..."dignos") abriram o jogo quanto à questão do Hugo Gaspar e da sua xenofobia latente, bem como das suas manobras de dissuasão, intimidação, campanhas de desacreditação e restantes expedientes no sentido de, enfim, mandar areia para os olhos de toda a gente. Mas calma lá, que não estou aqui para lhe dar com a moca, ou metaforicamente falando, "bater no ceguinho" -  e o Hugo Gaspar não enxerga um palmo à frente do nariz. O que me levou a elaborar mais este repositório de maus fígados tem a ver com uma série de comentários que tenho recebido entre ontem e hoje, e que classificaria entre o esclarecedor e o surrealista, mas sempre com o "patético" como ingrediente. Primeiro, ou melhor, primeiros:


O quê? Quem é que "está a atacar-me"??? O..."líder da conspiração"??? Ó Diabo, isto parece ser muito sério. Ou seria, caso não fosse pelo facto de: 1) quem não deve não teme, e 2) este Orlando Braga é um pateta-alegre; outra anotação nesse enorme obituário mental de xenófobos, islamófobos e afins, e de que não admirava nada que de lá constasse ainda este anónimo. Isto é gente que se impressiona com muito pouca coisa. Com nada, mesmo. Bem, não esperando nada de especial, fui lá ver (só para ter uma ideia do "interesse", ia a andar na rua a essa hora):


E pronto. Sabem como é quando alguém vos diz que certo melão "não é muito doce", vocês reduzem as expectativas ao mínimo, e quando provam chegam à conclusão que já comeram pepinos mais doces que aquilo? Pois, isso mesmo. Epá ganda massacre que aqui vai, meu. Ainda bem que não ia a atravessar a estrada, senão dava um pinote de elefante e assustava automobilistas, peões e quadrúpedes. O que este gajo faz não é mais que deixar um link para o artigo "Hugo Gaspar, o difamador", e outro para a definição de "preconceito" no dicionário de filosofia "Sofos". Ah...deve ser dirigido a crianças de cinco anos, daquelas pouco inteligentes, que em termos de QI estão mais ou menos a par deste gajo. Juro que na segunda parte fiquei sem perceber a quem ele está a chamar "burro", se a mim, se ao Hugo Gaspar. O tipo deve ter escrito aquilo depois de emborcar o frasco todo do lítio. Ó Orlando Braga, deves-me 80 segundos do meu precioso tempo.


O Ivan Baptista é sempre garantia de que a BURRICE nunca bate no fundo: o Ivan Baptista cava constantemente novos fundos, tornando mais profundo o abismo onde acomoda a sua idiotice. Pegando pelo fim deste comentário que no universo pueril é o equivalente a uma fralda imunda, pois lá em cima está o mote para o seguimento deste post. Que "amigos" são esses os meus a que tu te referes, pá? Não me digas que "falaste" com mais alguém "que me conhece", do "tribunal do Montijo". Epá já é mau q.b. que sejas para os imbecis o que um hipermercado é para o comércio tradicional, portanto deixa de "inventar", que só sai m... . Como naquele outro caso, que eu..."insinuo"?!?! Eu não "insinuo" nada, ó sua propaganda ambulante à contracepção e ao planeamento familiar: eu AFIRMO! Com PROVAS! E não preciso de acusar ninguém porra nenhuma, pois isto não é um manual de Língua Portuguesa da 1ª classe, e cada um pode ler e tirar as conclusões que quiser, que raio. Até vou ignorar aquele "implicares-te com pessoas", que deve ser Ivan-Baptistês para outra coisa qualquer, mas..."só me meto em sarilhos"?! Acho que me estás a confundir com o Scooby-Do, ou o Calimero, ou outro dos teus desenhos predilectos, que vais ver depois de tomar o Suchard Express, e antes de ires jogar ao Super Mario. E os trabalhos de casa, ah? Já estão feitos ou quê? És um inesgotável filão de decepção para a tua pobre e velha avó, Ivan Baptista! Mau neto!

Agora, ali em cima do comentário, onde o Ivan Baptista fala de "mentiras piedosas", suponho que estará a referir-se ao estrume abjecto que os amiguinhos dele publicam e que ele se entretém a bater palminhas, qual atrasado mental que se orgulha da camisola que ostenta. "Quem nunca"? Eu, por exemplo. Fosse o ZERO multiplicável ,e eu seria o teu antípoda, ó Ivan Baptista. Tu não existes. Ah, e quanto a essa do Hugo Gaspar "não se ter ausentado por minha causa", acho que o "duo dinâmico" anda dessincronizado...Robin:


Olha aqui o próprio a dizer que sim, apesar de eu NÃO LHE TER PEDIDO COISA NENHUMA. E penso que chegou a altura de falar um pouco mais a sério: eu não fiz absolutamente nada para levar o Hugo Gaspar a fechar o blogue, mudar de opinião sobre lá o que for que ele pensa, ou alterar um vírgula que seja aos seus textos. Foi tudo iniciado, continuado e concluído pelo próprio Hugo Gaspar. Parece dar um ar de "vencido" naquele comentário, o Hugo Gaspar, e permitam-me que vos diga que isso não me deixa satisfeito: deixa-me DESCONFIADO. Primeiro porque nunca estive em "guerra" com ele, e depois porque ou muito me engano, ou o "artista" está a querer imputar-me responsabilidades por algum tipo de "censura", ou "coação" da minha parte, e que o levaram a afastar-se da blogosfera - o tal "bullying" e "assédio" que os amiguinhos canalhas do Hugo Gaspar alegam que eu faço, como pretexto para me denunciar à Blogger. Mais desconfiado fico quando termina o comentário com aquela da "perseguição". Are you talking to "moi"? Eu "persigo"? "Perseguir" como fazia, hmmm...sei lá, a PIDE? Ora assim parece que afinal sabes do que falas. Mas esta é uma das poucas vezes em que isto acontece.

Seria "assédio", "stalking" ou o raio que parta o Ivan Baptista ou o caramelo da Afonsina mais o restante maranhal de ranhosos se eu não conhecesse o Hugo Gaspar, ou o conhecesse mal. Mantive durante vários anos contacto com o Hugo Gaspar, desde o tempo em que ele ainda estava em Portugal, e foi ele que se deu a conhecer, comentando no meu blogue, de onde por vezes também tirava artigos para o seu "Blogue do FireHead". Tudo bem, eu próprio venho dizendo desde a primeira hora que tudo o que publico está ao dispor de quem quiser copiar total ou parcialmente, fazer "print-screen" e reproduzir noutro media, usar como inspiração, ou como muito bem entender. Agora, se omitir a autoria dos textos, é lá com ele, mas não me venha chatear depois com conversas de que fulano ficou "fu" com alguma "opinião" sua que afinal é minha, ou que levou um zero por plágio num ensaio, tese ou outra coisa qualquer porque não citou as fontes. Existe um largo, vasto, imenso historial de trocas de pontos de vista entre o Leocardo e o Hugo Gaspar, e apesar do evidente contraste de mentalidades, as diferenças eram sempre discutidas nas mais sãs e democráticas trocas de argumentos - até um dia. Se eu quisesse de algum jeito tentar intimidar o Hugo Gaspar, ou condicionar aquilo que ele escreve, podia tentar fazê-lo desta forma:


Sim, este é apenas um das resmas de comentários não-publicados que tenho na caixa do blogue, e não os publicando, torna-se impossível aos seus autores apagá-los. O que quero dizer eu com isto? Absolutamente nada. Não vou tomar qualquer medida seja lá de que tipo for, e por mim podem continuar a mandar comentários como estes e outros muito piores. É que tenho uma coisa que se chama "noção do ridículo", que é algo que os autores de comentários desta tez só terão ouvido falar, e é lógico que esta forma de auto gratificação que acaba a besuntar o tecto do quarto ou as páginas do magazine de gajas nuas (ou gajos...há lá uns em que se nota que o(s) autor(es) relegam a revelação da sua orientação sexual para o plano secundário) não colhe. Nem de longe, nem de perto. Portanto, para que daqui nascesse qualquer tipo de "ameaça", era necessário um "óvulo" de credibilidade para esta semente do disparate fecundar. Isto é uma parvoíce sem pés nem cabeça. 

Acho piada quando as personalidades do mundo do espectáculo ou outras figuras públicas revelam que "receberam ameaças de morte nas redes sociais". Quer dizer, não posso garantir que não haja por aí um maluquinho qualquer que fosse capaz de dar um tiro ao José Cid por este se ter referido aos transmontanos de uma forma nada simpática, mas esse maluquinho ia em frente e dava-lhe o tiro, sem anunciar à vítima e outros milhares de pessoas essa intenção. Aqui aplica-se exactamente o mesmo pressuposto; quem se quiser candidatar a uma longa temporada à sombra, vá em frente, pois é isso que vai acontecer com um grau de probabilidade na ordem dos 100%. Não sou uma centopeia nem um peixe-espada que depois não se dê pela falta, e nem eu nem qualquer pessoa normal reagiria a uma agressão a alguém que lhe é próximo com "olha, paciência, quem me mandou a mim ser parvo?". Caso alguém ainda tenha dúvidas do que estou aqui a afirmar, vou resumi-lo numa frase apenas: não me estou a meter com a máfia napolitana, ou ninguém "perigoso", mas antes com um grupo de imbecis frustrados, burros que nem uma porta e COBARDES, que atacam os mais fracos e as minorias para aliviar o preconceito nojento que os aflige. E é pena que o Hugo Gaspar se queira incluir neste nada recomendável grupo:


Este é um comentário que o Hugo Gaspar autorizou no seu blogue, que como se sabe tem activada a moderação de comentários. Ora bem, qualquer pessoa DE BOM SENSO nunca deixaria passar um comentário desta tez, e nem é por ser anónimo, ou se fosse dirigido à sua pessoa, quanto mais a terceiros. Aquilo que ali está é CRIMINOSO, e tendo o Hugo Gaspar uma boa dose de certeza que eu o leria porque participei activamente na "thread" de comentários daquele post em particular, qual é a intenção dele, afinal? E não é tudo; já várias vezes o Hugo Gaspar fez referência a aspectos da minha vida pessoal, que tendo eu próprio tornado públicos (porque são irrelevantes, ora bolas), o Hugo Gaspar faz referência aos mesmos dando-lhes uma narração em tom condenatório, como se o facto de eu ter estado temporariamente separado da minha mulher fosse algo completamente inédito e exclusivo, e revelador de algum transtorno de ordem mental, perfídia ou promiscuidade da minha parte. O Hugo Gaspar publicou algumas vezes fotografias minhas, porreiro, eu adoro ver-me e sei que sou lindo, bem como do meu filho, e uma vez dos dois na companhia da minha mulher. Isto não me move um cabelo cadente da púbis entalado no fecho eclair que seja, mas é a INTENÇÃO com que o faz que me causa asco. Numa tentativa de me descredibilizar, o Hugo Gaspar chegou a questionar a qualidade e validade das minhas habilitações literárias, como se isso desse um sopro de fôlego ao fertilizante composto que constituem as suas "convicções". Mais recentemente sugeriu que sou alcoólico e/ou consumo estupefacientes, e pior do que isso, que vou trabalhar inebriado e/ou intoxicado! Para o Hugo Gaspar faz uma enorme confusão que eu assine uma coluna de opinião num jornal diário local, e que haja quem, como ele diz "ache piada às palermices que escrevo além de mim próprio". A lista já vai longa, mas convém ainda referir que o Hugo Gaspar confidenciou que "há pessoas que não gostam de mim", e que "conspiram" contra a minha pessoa. Eu a-do-ra-va assistir ao Hugo Gaspar a explicar-se em sede própria, caso não fosse isto apenas um acesso de diarreia mental da sua parte, evidentemente. Eu patrocinava as fraldas e tudo, pá! 

É engraçado ver o Hugo Gaspar enumerar "a quantidade de pessoas com quem eu implico" - ele...a Maria Vieira...o Pica-Pau...o "Caturo"/"Afonsina"...o "Mestre Nobre"...tudo gente bem, do mais fino que há, e acima de qualquer suspeita - pudera, metade deles nem sequer se identificam, para começar! Para ele, isto é uma "prova" da minha "inaptidão social", ou lá o que é que anda às voltinhas de carrinho de choque e a bater de frente naquela cachola de fanático. No caso dele, aborrece-o que eu use o seu nome, Hugo Gaspar. Sim, não é Panfúncio Abonado Malaquias, ou Florindo Boas-Noites da Rosa, mas antes "Hugo Gaspar". Que maldade a minha, já viram? Cheguei a fazer-lhe a vontade, pela deferência que tinha à sua pessoa, e durante uns tempos voltei a chamá-lo "FireHead", que como alguns devem saber é um filme de ficção científica de  1991, pouco conhecido por se tratar de um enredo que tinha a Guerra Fria como pano de fundo, e por isso passou a datado em menos que nada. Deve ter sido um filme que o Hugo Gaspar viu na adolescência, e achou piada, e por isso é "muito melhor chamá-lo de FireHead". Haja dó; tivesse isso vindo do Ivan Baptista, que apesar de tudo usa o seu nome verdadeiro e não "He-Man", ou "Elefante Babar", ainda se compreendia. Agora, vindo de alguém supostamente inteligente, e que nem fez um esforço por aí além para ocultar a sua identidade,  só se pode explicar com a enorme arrogância que o Hugo Gaspar não se inibe de ostentar.

O Hugo Gaspar chegou a ser alguém que me interessava conhecer, e quando ele veio para Macau pré-combinámos um rendez-vous que nunca chegou a acontecer devido a uma série de "desencontros" - não interessa, e porque é que me interessava conhecer este verme? Porque é alguém que nasceu e cresceu no território, estudou, viveu e trabalhou em Portugal, e seria interessante saber os seus pontos de vista, só isso. Os meus amigos macaenses mais sedentários que me perdoem, sabem que vos adoro e como podem ver não me inibiria de demonstrar o contrário, caso houvesse necessidade disso, mas o Hugo Gaspar é um "filho da terra" com outra bagagem - ou pensei eu que era. Os horizontes largos de que o Hugo Gaspar se dotou com as suas vivências foram parar aos porcos, que depois se atiraram de uma ravina direitinhos para o abismo - isto recorrendo a uma imagem que lhe é familiar. Conheço outras pessoas como ele, e nem de perto nem de longe sofrem da mesma pancada, que é grave, muito, muito grave. Entretanto o Hugo Gaspar afirmou por mais de uma vez "que me viu na rua", e que "costuma ver-me", ou "ainda no outro dia passou por mim". Juro por tudo o que quiserem que não dei por nada, mas o mais intrigante é tentar perceber o porquê de me ter visto e não ter ido falar comigo. Ou dizer "oi", mandar um "chauzinho", sei lá, e permitam-me acrescentar que isto foi muito antes desta recente animosidade entre nós! Agora percebo porquê: era para me "assustar". Ele "sabe quem eu sou", e "por onde ando", e é suposto eu "pensar bem antes de escrever isto ou aquilo", e começar a olhar por cima do ombro. Sim, eu sei, isto parece uma parvoíce, mas no mundinho podre do Hugo Gaspar, faz todo o sentido e mais algum: é lei. E isto leva-me ao meu "problema" com o blogue dele, ou com os conteúdos ali expostos.

Quem tiver paciência para acrescentar mais informação a isto que já vai mais comprido que o enredo de uma novela mexicana, pode ver este esclarecedor artigo, onde se assinala o momento em que perdi a paciência para "acertar" os ponteiros ao rapaz. Nunca quis mudar a maneira de pensar da criatura, por amor de ?, deus dos agnósticos. O que é isso, nem com toda a droga imaginária que o Hugo Gaspar insinua que eu consumo em cima dos cornos seria eu capaz de tal coisa. Respeito a opinião de toda a gente, por mais transversalmente oposta à minha que seja, e se valer a pena posso refutar qualquer aspecto minado de vício ou imprecisão, qualquer ponta que fique de fora do lençol da argumentação faço-o sem hesitar, e rogo para que façam o mesmo comigo, caso encontrem razão para tal. Em suma, gosto de conversar de forma civilizada e coerente, nenhuma posição é demasiado incompatível para a poder validar, tudo o que quiserem, uma maravilha. O que eu não aturo são disparates que tentam passar por qualquer coisa de substancial, e ABOMINO que me tomem por retardado mental. Não vou pedir desculpa a ninguém por gostar de ler, de procurar saber e de me manter informado, e o meu ponto de rebuçado atinge-se quando sabendo deste facto, há quem ainda pense que lhe vou encomendar cem caixas da "maravilhosa banha-da-cobra" que me estão a tentar impingir. Outra vez, remeto para o "link" que deixei em cima um bom exemplo do que acabei de dizer, onde se podem ver em plano aumentado os "malabarismos" com que o Hugo Gaspar pensa conseguir disfarçar o TREMENDO EQUÍVOCO que escolheu como posto.

O Hugo Gaspar não tem nada contra islâmicos..."desde que não pratiquem o Islão". O Hugo Gaspar "não é racista", mas "está cientificamente provado que os pretos são menos inteligentes que os brancos". Aborto? Ora essa, o tipo é do mais democrático que há, e reconhece a modalidade...menos as pessoas que optam por essa via. Nada contra a esquerda, então? Já para quem se atreva a votar nessa direcção, o caso muda de figura. 25 de Abril? É feriado em Portugal, e tirando esse pormenor, a Revolução dos Cravos nunca devia ter acontecido. O Hugo Gaspar, que nasceu mais de uma década depois de Salazar ter batido aquelas botifarras de campónio que eram uma das suas imagens de marca, lamenta profundamente o desaparecimento do ditador - fosse ele lobo e uivava à lua com saudades de Salazar. Para o Hugo Gaspar, a vitória da facção Nacionalista de Francisco Franco na lamentável guerra a que ele próprio deu início DEPOIS DE TER SIDO DERROTADO NAS URNAS são "um exemplo", e consta do seu livro de coisas aclamáveis e imaculadamente puras. Ironicamente, ataca de uma maneira para lá de feroz "o esquerdista comuna do Che Guevara", mais às suas "execuções sumárias", que são "uma coisa horrível" - mas só nesse caso, lá está. Oh, a ironia. E Israel? Ai de quem se atreva a mencionar de passagem que é "ilegítimo" que anexem território que não é seu, remetendo a população desses lugares para um canto qualquer, e ai deles se piam. Que desplante, afirmar que o "persigo", quando até ter estabelecido o seu próprio blogue, vasculhava outros por essa net fora à procura de comentários críticos da Igreja, por mais ligeiros ou por muito pertinentes que fossem, sempre com o sermão da ordem na ponta dos dedos - até aqui neste blogue, e ainda lá estão os seus comentários aziagos de cada vez que satirizei o que de mais satirizável há nessa coisa tão abstracta que é a fé. Este Torquemada da Lagoa (o nome de Alverca deriva do árabe "al-birgha", que quer dizer "a lagoa" em árabe , sabiam?) chegava a pregar no blogue "Diário Ateísta" a um ritmo quase diário, e com a retórica de uma beata daquelas mesmo muito ressabiadas. Eu faço o quê? Qual "perseguição"? 

Em suma, o Hugo Gaspar arrasa com tudo o que vai contra a sua percepção muito peculiar do "mundo perfeito", onde liberais, esquerdistas, "gays" e não-católicos em geral dariam uma rica fogueira. Para o efeito mente, mente descaradamente e com a consciência que está a mentir. Difama uma civilização inteira como quem bebe um copo de água, falsifica dados, exagera números, socorre-se de fontes de credibilidade nula, e de cuja parcialidade assumem, fazendo mesmo disso a sua bandeira, e tudo para quê? Para propagar ÓDIO! É isso que ele faz, e para esse fim vem HÁ ANOS actualizando o seu blogue, por vezes a um ritmo frenético, enquanto fica a torcer para que as minorias que ele detesta tenham um fim horrível, e que "a Igreja Católica saia triunfante e gloriosa", espalhando a sua "boa influência" pela Terra. À pala disto branqueia os crimes de pedofilia da Igreja Católica, mesmo que ninguém a associe singularmente aos indivíduos doentios que se aproveitam da religião para levar a cabo os seus intentos malignos, chegando a relativizar com o facto de que "há médicos e professores pedófilos - devíamos acabar com os médicos e professores, também?". Esta é a lógica do Hugo Gaspar. Ah sim, e claro que nas presidenciais norte-americanas apoia o candidato Donald Trump desde a primeira hora, mesmo que no início o tenha feito timidamente. Claro, o Hugo Gaspar não é um idiota e topou logo que o mesmo não se aplica ao Trump. Foi preciso os sonhos molhados que tem com os islâmicos expulsos, deportados e deixados num cenário de guerra onde quanto mais depressa forem desta para melhor, mais contentinho ele fica, para assumir o seu "Trampismo", e aparar as palermices todas desse imbecil. Revê-se no palerma do Trump apenas porque num dos seus grunhos este se lembrou de arrotar que ia impedir que mais islâmicos obtivessem vistos para entrar nos Estados Unidos, só. 

Posto tudo isto - muito mais fica por dizer, e nem sabem quanto - e perante o apelo patético (contudo suspeito) do Hugo Gaspar, proponho uma trégua: não vou dar continuidade à série que vinha publicando aqui no blogue, dedicada à sua "estranha forma de vida". Pois é, espero que tenhas ficado FINALMENTE com a noção da "perspectiva alheia" daqueles enormidades que fazes passar por "ideias", ou "opinião". Fico cada vez mais fo... que tenha que me prestar a estes trabalhos sujos, e posso-te garantir que aqui em Macau as (poucas) pessoas que NOS lêem (sim, o desinteresse de pendor laxista é endémico, não há como negar) vêem exactamente a mesma coisa que eu. Só que pronto, enfim, "não estão para se chatear", e apesar de haver quem te dê uns "toques" (a leitora que assina como "Wind", por exemplo; pensa lá bem), o que tu precisas é de abanões, safanões, calduços na nuca, vários baldes de água em cima, e mesmo assim não sei. Não quero que acabes lá com a porcaria do blogue, que leio periodicamente, como faço com todos os blogues de Macau, e por falar nisso só mais uma coisinha. 

Eu NÃO ando a passar os teus posts a pente fino para detectar isto ou aquilo que posso usar num dos meus artigos satíricos. Os atentados à inteligência e as derrapagens na lógica a que me refiro e que me deixam indignado praticamente saltam à vista - quase que basta enquadrar a página principal no campo de visão para ficar estupefacto. E claro que não me agrada o que vejo, revolta-me, e assim sendo manifesto a minha opinião. Por mais que te desagrade que eu leia e comente, não vi lá nenhuma circular a dizer "Apenas para ser lido por quem concorde com tudo o que está exposto, em número, ordem e grau". Eu sei que não és má pessoa, e provavelmente és capaz de ter tido chatices por causa do alarido que fiz aos conteúdos da tua tasca, e isso devia ensinar-te a ser um pouco mais humilde e respeitador, e menos velhaco e chico-esperto. Quanto ao que fores fazer a partir de agora, é contigo, e só te digo que prometo ficar atento. Entretanto faz uma pequena introspecção, e dando-te agora algum crédito, pensa: "será que aquilo que estou a fazer é ao serviço do bem"? Essa noção de "bem" tenho a certeza que dominas, mas lembra-te disto: introspecção.

Com os melhores cumprimentos, sóbrio e consciente, 

Leocardo


5 comentários:

Anónimo disse...

Anónimo disse...

O Orlando Braga voltou a atacar-te aqui:

https://espectivas.wordpress.com/2016/10/15/a-arte-de-escrever-sem-dizer-nada/

Leocardo disse...

Ó anónimo, você chama àquilo "atacar"? Eu chamaria-lhe antes "choramingar". Não vale nem o incómodo de copiar o endereço e fazer paste noutra janela. Não tem qualquer interesse e nem relatado por um jogral em tom jocoso justifica os 30 segundos que aquilo demora a ler. Olhe lá, aquele gajo é normal? A sério, e sem estar aqui a fazer pouco da pouca sorte alheia, o tipo é esquizofrénico, sofre de alguma forma de autismo regressivo, ou quiçá megalomania, e no caso afirmativo é um risco para si ou para outros, assim como o Reino Ghob ou outro caso já referenciado ou quê? Acredite ou não, estou sinceramente preocupado. Mas deixe lá, se quiser não responda, que não vale a pena guardar uma nota mental que seja dando conta da existência dessa bio-nódoa. Passe bem.

Leocardo disse...

*Rei Ghob

Leocardo disse...

Hmm...não me recordo mesmo nadinha de ter removido aquele comentário, e se o tivesse feito acidentalmente, não constaria do rol de comentários da minha
conta. Bem, seja como for, é um comentário que confirma as minhas suspeitas: mesmo aparentando dar-se por "vencido", o Hugo Gaspar continua a tonar-me por mais um Ivan Baptista qualquer, e apesar de lhe ter demonstrado vezes sem conta que não tenho 4 anos para ir na sua conversa - muito muito pouco convincente. Como diria o Pica-Pau, "eu tenho muita falta de paciência" para esses malabarismos. A sério, meu: não te passe pela cabeça fazer carreira na política. Quanto ao resto, "a ver vamos", como diz o cego.