domingo, 9 de outubro de 2016

Macau é...



Regina de Azevedo Pinto é advogada...quer dizer, escritora...ou será viajante? Tudo isso, pronto. Ela é tudo isso em...bem, de acordo com a descrição do Público, e do Jornal Tribuna de Macau, para o qual contribui com uma crónica semanal, é "advogada em Lisboa", mas vejo-a um pouca por toda a parte. Peço desculpa se fui indiscreto, e não sou por natureza um "Peeping Tom", mas fui espreitar a página do Facebook dela, e ora está em Nova Iorque, ora no Canadá, ora no Marquês a festejar o título no Euro, ora...em Macau. Sempre contente e sorridente, com pinta de repórter, vê-se que gosta do que faz, e de que sabe do fala. No caso de Macau, neste artigo que assina para o Público, bem...eu fiquei..."completely flabbergasted"! Uma descrição que eu chamaria de "carregada em tons de cor-de-rosa choque, contudo sentida e honesta" - ela não "precisa" de viver cá, aparentemente, e não sendo mau de todo para quem é, os "encantos" que ela ali descreve enjoam, às vezes. Chega a faltar o ar. Sim, Macau é tudo aquilo que ali está, nos dias bons, e ler o artigo da Regina transportou-me para um tempo em que realmente o lado escuro da Lua ficava longe demais para ir lá parar por acidente. "Macau sã assi, deveras"; ao contrário do que o poeta disse da Cola, a Cidade do Santo Nome de Deus "primeiro entranha-se, só depois é que se estranha".

Pode ler aqui o artigo completo de Regina de Azevedo Pinto. Um bem-haja para ela, e boas viagens!


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