Podem-me chamar os nomes todos que quiserem, acusar-me de tudo e mais alguma coisa, que se há algo que têm como garantido, é que no caso de MENTIREM, vão-me ter à perna. Não sou propriamente um anjinho, nem nunca me apresentei como tal, mas se há uma coisa que abomino é que me tentem passar por idiota. E é isto mesmo que o personagem de que vou falar a seguir procura fazer, com a mesma habilidade de uma criança pré-alfabetizada, mas sem um pingo de vergonha na cara, e com outro tanto de inocência.
Fernando Eloy caiu aí de pára-quedas um dia destes, e tem-se pautado pelo desinibido CABOTINISMO que é seu apanágio. No seu
artigo desta semana no Hoje Macau, faz uma elegia a uma querida figura de Macau desaparecida recentemente, e que não conhecia de lado nenhum, mas esse nem é o problema. O que
a meu ver faz de mais aquela demonstração de pedantismo UM INSULTO é a forma como mais uma vez julga estar a escrever para atrasadinhos mentais, e gente sem memória. Macau já cá estava ANTES de tu dares à costa, ó labrego, e não viste o Monsenhor Manuel Teixeira a caminhar na ponte coisa nenhuma, e mostro já porquê:
Aqui está. Não sei em que mês aquela ave rara apareceu por aqui a esvoaçar, mas na altura em que o Monsenhor Manuel Teixeira foi passar o resto dos seus dias à Trás-os-Montes, que o viu nascer, mal se conseguia manter de pé! Quanto mais "calcorrear a ponte", como este PETOSO afirma ter visto. Sim, isto nem chega a "mentira", pois para isso seria necessário elaborar um pouco mais. Não viu porque era tecnicamente impossível ter visto - é PETA. Não sei porque é que este indivíduo se sai com estas de quando em vez, e já há meses tinha tido o desplante de questionar o direito à liberdade de expressão em Macau por causa de uma trica ranhosa que resolveu arranjar com o João Francisco Pinto, director de programas do Canal Macau da TDM, e que na altura documentei
aqui. Não sei porque o faz, mas tenho a certeza do que o faz pensar que se safa de levar com a moca:
Pois, ignorem ali a parte da pedinchice, que é "normal" nestes casos, e reparem na passagem
deste artigo do JTM de há cinco anos onde se lê "Ainda é espírito de aldeia que subsiste". Claro, com toda a certeza, Dona Teresa. Por quem é, Dom Barnabé. Ninguém o mandou vir lá da "big city" para "inducar" estes cromagnons, e dispensa-se a atenção. Não leva "obrigado" nem nada. Vou-me rebaixar a reproduzir um velho adágio local com o qual nem concordo, mas que para aqui abro uma excepção: "quem está mal, muda-se". Duvido é que encontre uma paragem onde o seu "talento" (risos, risos e mais risos) seja reconhecido. Ahem. E passar bem, se tal for possível. Eu duvido.
Agora, a este ponto os Hugo Gaspares e outros pantomimeiros desta vida devem andar aos pulinhos de contentes, perante esta "prova cabal" de que sou um "torto", e de que "me meto com toda a gente". Ora essa, só com os da vossa laia, então? Se não gostam, têm um bom remédio: DEIXEM DE SER MENTIROSOS E DE SUBESTIMAR A INTELIGÊNCIA DAS PESSOAS! Entendido? De resto , podem mudar de passeio quando me virem na rua, que eu até agradeço, e só não sugiro que me virem a cara na missa porque nunca ponho lá os pés. Entre outros motivos, e com deferência por quem lá vai por razões diversas a esta, tenho a consciência tranquila. Fui.
Sem comentários:
Enviar um comentário