quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Hugo Gaspar, o troca-tintas


Em primeiro lugar queria agradecer ao leitor que mandou esta preciosidade (não publiquei o seu comentário por não ter nada a ver com o "post" para o qual o mandou, mas fica aqui o agradecimento). De facto não é fácil andar a par de todas as macacadas de Hugo Gaspar, vulgo FireHead, xenófobo tóxico, islamófobo militante e mentiroso compulsivo, mas esta vale por mil: a Madre Teresa de Calcutá ganhou o Prémio Nobel da Paz três vezes! Ena! Ora bem, isto explica-se de uma maneira muito simples:


O confuso rapaz queria dizer "Oscar" e "Daniel Day-Lewis" em vez de "Prémio Nobel da Paz" e "Madre Teresa", então não se vê logo? Vocês também, pá! Depois os outros é que se enfrascam e abusam de substâncias, pois pois. Agora, é engraçada aquela referência que o lerpa faz à IVG, vulgo "aborto", a que se chama de "ritual satânico". Fez-me imediatamente lembrar...

...este outro "malabarismo" do "artista". Neste post de 6 de Agosto, o Hugo Gaspar publica um vídeo onde se vê uma intérprete de linguagem gestual a fazer um gesto que ele interpreta imediatamente como sendo "o aborto". Pronto, que o Hugo Gaspar tem um problema com as opções pessoais de cada um e que só a cada um dizem respeito já se sabia, mas reparem como ele reage furioso à sugestão daquele anónimo que o gesto podia querer antes dizer "deitar fora a fralda". E é engraçado como ele "expõe a ignorância" do anónimo, fazendo ver que as fraldas "não se embalam" antes de se deitarem no lixo. Curioso, porque já os fetos abortados...


...são uma coisa que se embala cumó caraças, pá! Sim, a imagem é um bocado forte (além da montagem ser um bocado chunga, também), mas a imbecilidade do indivíduo consegue ser muito pior. Epá, ó Hugo Gaspar, olha que é parecido contigo e tudo, já viste?


Mas voltando então à Madre Teresa, uma das muitas personalidades canonizadas depois do Papa João Paulo II ter abolido em 1983 a figura do Promotor Fidei, também chamado de "advogado do Diabo", que estava encarregado de atestar a santidade dos candidatos à canonização. Antes disso a Igreja tinha um total de 98 santos em toda a sua história, e depois disso passou a ter mais 500, além de 1300  novas beatificações. Entende-se, pronto, as velas não se vendem sozinhas, e tal. Sobre aquela senhora albanesa que era tudo menos santa, recomendo este vídeo, e tirem vocês as devidas conclusões. O interessante aqui tem a ver com esta interessante troca de disparates entre o Hugo Gaspar e aquele transgender bizarro, a Afonsina, onde falam de maçaroca e outras palermices, mas houveram ali duas passagens que me chamaram a atenção:


"Máxima maoista"? Maoista como em "Mao Zedong", é isso? Bom, o grande timoneiro era também caligrafo, filósofo, entre outras coisas, umas mais recomendáveis que outras, e daí que tenha dito muita coisa, mas esta frase é de autoria desconhecida (não, não é da Bíblia), e o registo mais antigo onde se pode encontrá-la é no romance "Mrs. Dymond", de 1885, da autoria de Anne Thackeray Ritchie, uma autora relativamente desconhecida. Mas de maoismo e afins falamos noutro post, pois há outra passagem que penso ser mais "ilustrativa" da natureza da besta:


Pois é, para beato já chegas tu, sem dúvida. Parece que a "cena" do Hugo Gaspar é "cruzados", aqueles piolhentos que a Igreja mandou durante séculos para o Oriente médio para matar mouros e contrair sífilis - os que sobreviviam, lá está. E vejamos, qual é o equivalente de um "cruzado" nos tempos que correm? E  que tal...

...Anders Breivik, o HERÓI do Hugo Gaspar? Desconfio mesmo que ele deve ter sonhos molhados aqui com o nazizinho do Breivik, tantas vezes que faz referência ao tipo, e normalmente fazendo esta salada ideológica que se vê em cima, neste "puta porra" que deixei ali em cima (é parecido com um pot pourri, só que tresanda a fezes). Ora às segundas e quartas o Breivik era de extrema-direita, às terças e quintas era de extrema-esquerda, o resto dos dias era "nazi" e de "extrema-direita", mas segundo o Hugo Gaspar "isso é impossível", porque os nazis "são é de extrema-esquerda", e o Hitler "era de esquerda", porque o seu partido era nacional socialista, e por isso socialista, enfim, a caganeira do costume, que aqui o "casto" do Hugo Gaspar gosta de lançar como isco na esperança de apanhar alguém ainda mais idiota que ele. Mas por acaso aquela dos "somalis infra-humanos" é muita boa. Acho que só é batida pela outra onde se lê, "os noruegueses deviam soltar o Breivik".


Finalmente em 2015 lá se decidiu, era de extrema-esquerda, ponto final. Ainda bem que lá o não sei quantos publicou aquela carta que o Breivik escreveu uns dias antes e não sei quê, e afinal o gajo mais os 77 a quem ele limpou o sebo no bombardeamento de Oslo e no massacre da ilha de Utoya estavam mas era combinados, olha os malandrecos, e era tudo para fazer parecer que era "um atentado levado a cabo pela extrema-direita". Mas quem é que este imbecil pensa que engana com este merdume? É óbvio que para ele isto foi pior que quando descobriu que afinal o Pai Natal não existe - só os muçulmanos é que cometem atentados, violam, roubam, atravessam fora da passadeira e mijam sem levantar o rebordo da tampa da sanita, então? E pensam que depois disto o Hugo Gaspar passou a dormir descansado, encerrado que estava o assunto?


Qual quê, e para quem ainda tem dúvidas que o Breivik é o herói do Hugo Gaspar, basta ir a este post e ver a forma como o Hugo Gaspar faz a sua defesa, chegando mesmo a refutar comentários que desaprovam o acto hediondo que o maluco cometeu. Ah e tal, o que ele fez não se faz, MAS tinha bons motivos para o fazer. Trau, toma lá que são ginjas. E o que é aquilo, de que a maioria das 77 vítimas eram "esquerdistas que queriam destruir a identidade norueguesa" - e para o efeito foram acampar, coisa mais radical é impossível. Dezanove das vítimas eram membros do AUF partido Trabalhista norueguês, mas A GRANDE maioria eram jovens com idades compreendidas entre os 14 e os 20 anos. Sim, 14, querem ver?


Esta era Sharidyn Svebakk-Boehn, que teria hoje 19 anos se fosse viva. Só que AINDA BEM QUE MORREU, não é, Hugo Gaspar? É que vê-se logo pela pinta que a tipa "não é norueguesa", e como "as mulheres islâmicas têm OITO FILHOS CADA UMA EM MÉDIA", a esta hora a "perigosa esquerdista" já tinha colocado o útero ao serviço da "substituição demográfica", não era, ó seu palhaço anormal? Não tens vergonha nesse focinho de "cruzado comedor de porco"? Ah mas esperem lá, que ele gosta mesmo é de piça loira:


...a não ser que seja aqui a do Johannes Boue, que tinha também 14 anos à data do massacre do qual foi também vítima. Vai-se a ver o gajo ainda ia ali misturar-se com a miúda da imagem anterior, "traindo assim a sua herança cristã", e procedendo ao "genocídio da raça branca", não é Hugo Gaspar, seu doente?


Sim, és um verme deplorável, mas declino o convite.  Meus amigos, isto não tem nada que enganar: andei anos a aturar este badameco frustrado que só fiquei a saber da existência por copiar de forma desenvergonhada alguns posts aqui do blogue, sempre com a esperança que um dia ele acordasse para a vida, mas pelos vistos o gajo pôs o alarme despertar para a manhã de 30 de Fevereiro. Este tipo só se preocupa com os seus delírios fanáticos,  e QUER que os imigrantes/refugiados/islâmicos matem, esfolem, rebentem e vão pelos ares aos bocadinhos, levando com eles de preferência "aqueles que os acolhem". Só quando isto acontecer - e se acontecer - é que este gajo fica feliz. E vou continuar a provar tudo isto que estou aqui a afirmar, sim, por uma questão de princípio. É assim, ó palerma punheteiro: mentiroso és tu, e quanto a "quem se droga", olha, deixa cada um tirar as próprias conclusões. E até breve, muito, muito breve. Por agora, fui.





2 comentários:

Anónimo disse...

E segundo consta por mais paradoxal que possa parecer o homem até é cabrito, mistura de chinês com português e mais não sei o quê, por isso que não entendo como pode ser xenófobo. Xenófobo de quê e para com quem? É absurdo aquilo.
Um xenófobo cabrito faz tanto sentido como um nazi judeu...

Leocardo disse...

Talvez seja por isso mesmo. Já fiz aqui referência enorme complexo de inferioridade de que o rapaz padece, auto-infligido pelo seu problema de identidade. Já observei outros casos semelhantes - para se afirmar aquilo que não é (ou não tem a certezase é) exagera na representação. E olhe que você não é o único a observar este paradoxo; é por isso que em público o tipo comporta-se dentro dos padrões da "normalidade". O que não desculpa nem ameniza o mal que propaga nas redes sociais, obviamente.

Cumprimentos