domingo, 5 de abril de 2015

Expresso con panna


Robert John Lind (na imagem, o que não é uma chávena de café) foi julgado por exposição indecente e assédio sexual, crimes de que se confessou culpado, e eu diria que até teve orgulho nisso. Lind estava apaixonado por uma colega de trabalho, mas esta ignorava-o, e uma vez chegou a insultá-lo por ele ter aparecido à sua frente de braguilha aberta, e ameaçou fazer queixa! Ora essa, já viram a finória? O homem era tímido, e aquela era a maneira que ele encontrou para meter conversa - muitas amizades começam com um simples reparo do tipo "estás a vender vinagre ou a pôr periquito a apanhar ar?". Perante a indiferença da mulher amada, Lind deu um novo sentido ao conceito de "amor platónico", e fez o que qualquer um no seu lugar faria¹: masturbou-se junto da secretária dela, duas vezes para dentro do seu café. Só à quarta "investida" é que a mulher descobriu, e o que fez ela? Chamou a polícia! Delatora, queixinhas, traidora; está lá um homem a dar de si (literalmente) pela mulher amada, e esta vai chamar a polícia. Ainda por cima diz que "o café tinha um sabor estranho", e que tinha notado uma substância "esquisita" em cima da sua secretária. Só lhe falta vir dizer que "não sabe como se fazem os bebés". O mais lamentável é que Lind, cuja sentença será lida no dia 22 de Maio, arrisca-se uma pena de um ano de prisão.

¹ Quando digo "no lugar dele" quero dizer mesmo no lugar dele, com aquela carinha de trintão virgem com um "cheirinho" de trissomia.

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