Estocolmo está a ferro e fogo desde a madrugada de quarta-feira, com montras destruídas, carros em chamas e edifícios históricos vandalizados. A normalmente pacata capital sueca assiste à revolta de gangues organizados, compostos na sua maioria por imigrantes residentes dos bairros pobres periféricos, depois da polícia ter alvejado mortalmente um homem de 69 anos que acenava uma faca. Segundo um porta-voz da polícia de Estocolmo, foram incendiados mais de 30 veículos, uma escola e um jardim de infância, com os gangues – alguns com qualquer coisa como 60 membros – a responder à intervenção das autoridades e dos bombeiros com o arremesso de pedras. A polícia deteve ainda um suspeito que tentava pegar fogo a um centro cultural situado num edifício histórico do século 19. Uma cadeia de eventos que será com toda a certeza aproveitada por elementos da extrema-direita sueca, em ascensão, que não se inibirá de atribuir responsabilidades aos imigrantes. Más notícias para os estrangeiros honestos que trabalham naquele país nórdico.
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