O Bayern de Munique sagrou-se pela quinta vez campeão europeu ao derrotar o Borussia de Dortmund por duas bolas a uma na final da Liga dos Campeões, que se disputou esta noite no Estádio de Wembley, em Londres. A primiera final da principal prova da UEFA completamente alemã foi bem disputada, e o futebol de ataque que caracteriza o futebol teutónico ficou bem representado, com muitas oportunidades para os dois lados, com defesas espectulares de ambos os guarda-redes. O Dortmund mostrou cedo que queria conquistar o troféu pela segunda vez, e exerceu um domínio inicial sobre os bávaros. Valeu à equipa de Munique a inspiração de Manuel Nuer, que manteve as suas redes invioláveis com um punhado de grandes defesas. O nulo que se verificava ao intervalo não reflectia a predesposição de ambas as equipas em chegar ao golo. No segundo tempo o Bayern justificou a sua condição de favorito e chegou ao golo aos 60 minutos pelo artilheiro da equipa Mandzukic, que aproveitou um alívio deficiente da defesa adversária após um cruzamento-remate de Robben, a passe do francês Ribery, que desenhou grande parte da jogada. O Dortmund não baixou os braços, e chegaria ao empate aos 68 minutos por Gundogan, na transformação de uma grande penalidade a castigar uma falta de Dante sobre Marco Reus na área do Bayern. A falta parece indiscutível, mas o árbitro italiano Rizzoli errou ao não expulsar o defesa brasileiro, que já tinha visto um cartão amarelo na primeira parte. O Bayern correu atrás do prejuízo, e Robben decidiu a partida numa altura cirúrgica, aos 89 minutos, quando muitos já pensavam no prolongamento. Mérito do internacional holandês, que depois de receber a bola à entrada da área “livrou-se” de três defesas e na cara do impotente Weidenfeller rematou para o fundo das redes. O Dortmund ficou sem reação, foi um digno vencido, mas o Bayern levantou o troféu. Foi o segundo título de Jupp Heynckes como treinador, depois de ter vencido em 1998 com o Real Madrid. O técnico alemão deixará o clube depois da final da Taça da Alemanha, frente ao Estugarda, no próximo dia 2. Caso vença, o treinador sai depois de conquistar as três principais competições em que esteve envolvido, e para o seu lugar entra Josep Guardiola. Avizinha-se uma tarefa complicada para o catalão, pois fazer melhor será impossível.
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