Primeiro gostava de partilhar uma anedota que ilustra o lamentável caso que vou relatar de seguida:
- Mãe, quero bolachinhas…
- Não!
- Mas ó mãe, tenho fome…quero bolachinhas.
- Já disse que não, depois não tens apetite para o jantar.
- Mas mãe…ainda faltam duas horas e eu tenho muita fome! Deixa lá…
- Está bem, mas se queres bolachinhas vai tu buscá-las.
- Mas mãe…não tenho bracinhos!
- Ai não tens bracinhos? Então não comes bolachinhas.
Um casal com baixos rendimentos e dois filhos em idade escolar concorreu em 2009 junto do Instituto de Habitação de Macau (IH) à atribuição de uma moradia social. Em 2011 o marido sofreu um acidente e encontra-se desde então no hospital, em estado vegetativo. O ano passado foi-lhes atribuída a moradia, mas o IH não entrega a chave porque necessita da assinatura do cabeça de casal, que estando em coma, não pode assinar, naturalmente. A esposa está desesperada, e reafirma que a família necessita desesperadamente da moradia. Este é um caso de rigidez administrativa levada ao extremo, que assume contornos de ridículo . Ai o marido está em coma e não pode assinar? Então não têm casinha.
Sem comentários:
Enviar um comentário