Tenho pena, mesmo muita pena que uma pessoa que sempre considerei uma referência, e pela qual nutri respeito e admiração (e nutro, pois não sou partidário da ideia de que o mal que se faz neutraliza o bem que foi feito) tenha caído nas malhas deste mal social que é a Islamófobia. No caso de Paulo Reis, jornalista residente em Macau desde 1986, com um intervalo entre 1997 e 2004, parece ainda prevalecer uma réstia de bom senso, mesmo que se manifeste de uma forma um tanto ou quanto..."irregular":
Ah, aí está, a velha falácia do argumento "ad hominem". Fica difícil de perceber se aquilo que me fere de morte em matéria de credibilidade é o facto de "ter sido anónimo" (as restantes alegações a esse respeito são uma convidativa armadilha, mas dispenso, obrigado), ou de ser um "fanático". Oh oh. Fanático, com que então. Talvez o que resta do Paulo Reis de bom senso tenha dado o alarme, e a Islamófobia que dele tomou conta tenha adoptado esta posição defensiva, mas se tanto insiste em que eu que eu lhe demonstre em grande detalhe "qual é o problema, afinal", ia lá eu desapontar o meu público? Não se preocupe que não vou precisar de me "repetir" - o que aqui está é aquilo que é, e mais nada. Foi-me dito a mim e a outras pessoas que deparam com as evidências que vou passar a apresentar para "deixar estar" o Paulo Reis. Ora bem, e porquê? Estamos aqui a falar de algum coitadinho ou de um inimputável, de um bebé de colo ou quê? E afinal, o que "fez" o Paulo Reis para merecer o que ele chama de "ataques pessoais e violentos" da minha parte?
Ora bem, não vou aqui tomar o partido de ninguém nesta história, e quem quiser pode ler aqui os argumentos do jornalista Renato Teixeira quanto a este assunto. O que não invalida que o mesmo faça aqui a descrição exacta e completa da (única?) actividade actual do Paulo Reis: desde que acorda até que se acaba a bateria, recolhe notícias, publica "links" para páginas de grupos anti-imigração e anti-refugiados, procura bodes expiatórios e persegue de uma forma que eu chamaria de inquisitorial toda a gente que não concorda com as teorias de conspiração que partilha à ordem das dezenas por dia nas redes sociais, acusando-os de anti-semitismo e outros disparates. Agiu sem provocação, este Renato Teixeira?
O quê "com formato humano"? Ó homem, "você só sabe insultar", e não sei quê - eis do que o Paulo Reis me acusa frequentemente, ao ponto de ter deitado a toalha ao chão e CENSURADO OS MEUS COMENTÁRIOS aos seus "posts", e inibindo-me de comentar mais. Como tudo aconteceu? Longa história, mas aqui vai a parte final:
Frustrado de não me ver validar o esterco islamófobo que propaga aos mil à hora, Paulo Reis procura fazer-se de coitadinho, e tenta desesperadamente encontrar formas de alegar que eu "o insultei". Ali vemos um comentário que o Paulo Reis apagou, onde me acusava de "chamar a sua mulher e filhos" ao barulho. Desconheço por completo a situação conjugal do Paulo Reis, se tem filhos e quantos, e prefiro continuar a desconhecer, mas a referência que faço ali naquele diálogo é a uma ida a um bar turco em Munique com a minha mulher e filho, onde fomos super bem tratados, e onde se encontravam outros ocidentais, inclusive mulheres. Isto contrariando a tese do Paulo Reis de que seriamos todos mortos, ou que as mulheres seriam obrigadas a tapar-se, e mais toda aquela pantomima doentia que passa a vida a debitar, como se já tivesse ficado vincada a sua posição. Vá lá, só mais 453445 vezes, que pode ser que das primeiras 7816464401 ainda não tenham ficado "avisados" para o perigo do papão islâmico, não é, Paulo Reis? Só que alguns dias depois...
...Paulo Reis resolve abandonar de vez o terreno de jogo. Tudo começou com aquilo que parece ser uma provocação minha a um tal Alex Prager, um indivíduo que leva a hipocrisia a mares nunca dantes navegados - mas apenas por serem inevegáveis. Este sr. Prager, que voltarei a mencionar noutro "post" dedicado a este tema, é judeu, e faz questão que toda a gente saiba, e não se importa de servir de isco para a pesca de "anti-semitas": debita a habitual retórica xenófoba anti-Islão, e quem se atrever a não concordar em género e grau, leva com a etiqueta de "anti-semita", e outros "mimos" da parte dos desinteressados "amigos da paz", e de Israel. Alguém é capaz de dizer a estes senhores que já não estamos em 1950?
E aqui dá-se a revelação. Falo por mim quando digo que jamais renunciaria à minha identidade em nome de um ódio qualquer, e sinceramente não sei onde o Paulo Reis vai buscar aquelas referências obscuras a programas de televisão egípcios (?). Irónico também é que faça tantas referências ao Holocausto, a Auschwitz, e a toda essa panóplia de instrumentos de vitimização que Israel e os seus adeptos aplicam para se fazerem passar por anjinhos. Digo "irónico", porque já que falamos de aparências...
Hmm, sim, as semelhanças são gritantes, mas escuso-me de aplicar golpes baixos. E lá vai o homem dizer que o estou a "insultar", e a ser "anti-semita". Pois, pois. Vamos antes a um bocadinho de Gil Vicente, que tal?
Ah, Gil Vicente, seu "anti-semita" malvado. Alguém devia ter alertado o pai do teatro português que quatrocentos anos depois de ter escrito "O Auto da Barca do Inferno" ia acontecer o Holocausto, e aquilo ia-lhe ficar "muito mal". Aquilo o quê? A verdade. Queiram ou não, e não estou a tomar qualquer partido, a Igreja Católica deu aos judeus o mesmo tratamento que os islamófobos dariam ao islâmicos, casos lhes seja dada essa oportunidade, mas as evidências são gritantes: este é um "Casamento por conveniência"; os fanáticos islamófobos tomam o partido de Israel e dos judeus, bem como "apelam" a homossexuais, amantes dos animais e outros grupos que normalmente desprezariam, como já vou demonstrar mais à frente. Primeiro:
Não, de facto não viu, pois não sou anti-coisa nenhuma - isso só existe na sua mente nublada pela sua Islamófobia (e segundo ele, lá estou eu a "insultar"), mas é isso, falemos de "insultos":
Isto com toda a certeza que "só pode ser verdade", claro. Isto é, até a senhora lhe vir pedir contas, o que nunca viria a acontecer, pois basta atentar ao título e conteúdo da reportagem (nada que seja mentira, convém frisar) para perceber que o que não deve ter faltado foram impropérios deste calibre. Ou piores - por incrível que pareça.
E suponho que isto também não é nenhum "insulto". Pois não, aliás, quando alguém começa a notar "um cheiro a nazi merdoso" (ou merdoso nazi, sei lá, a doença não é minha - oops, outro "insulto"), olha para o lado e diz logo "ah, afinal é só o MEC".
Sim senhor, Paulo Reis. Esse "terrível vício de atacar as pessoas e não as ideias". Vamos ver um exemplo onde o Paulo Reis ataca AMBAS:
Uma paranóia bem demonstrativa deste estado de coisas. A propósito de uma reportagem do Jornal Público datada de 2008, antes do início de toda esta demência, Paulo Reis clama que "existe um sistema jurídico ilegal e paralelo" na Mesquita de Lisboa, indo ao ponto de afirmar que "está dado o primeiro passo para a constituição de uma futura república islâmica". Epá, que maravilha, e tal, a não ser...
...pelo facto de nada disso fazer algum sentido. Como se pode ver essa conversa de "sharia" é uma presunção (muito livre, aliás) só e apenas da autoria do jornalista que fez a reportagem. Nem o xeque Munir afirma em parte alguma ter pretensões a seja o que for. Mas isto foi em 2008, quando se estaria longe de prever que alguém como o Paulo Reis fosse "desenterrar" esta ninharia e fazer dela "assunto de estado".
"Quantas mãos o xeque Munir mandou cortar?". Ah, a velha falácia da "pergunta complexa". Fica-lhe a matar acusar pessoas de cometer crimes sem provas, ó Paulo Reis. Mas apesar de persistência...
...nem os SIS nem ninguém que lhe valha irrompeu pela Mesquita de Lisboa e deteve aquele "perigoso traidor". É altura de mudar de estratégia:
Então, já se esqueceram que o Xeque Munir foi às fuças àquela tipa que era mulher dele, que depois foi para a imprensa a esvair-se em sangue, e só a seguir foi ao hospital - isto é, se foi! E porque é que ninguém fala mais nisso, ah? Ah???
Então seus "cobardes" que "se ajoelham perante os interesses islâmicos"? Toca a abrir telejornais com essa notícia de há um ano, então? E nem se atrevam a mencionar que em Portugal morreram 42 mulheres só no ano passado vítimas de violência doméstica - para o Paulo Reis e a sua troupe de islamófobos de serviço, estariam a "branquear a agressão do Xeque Munir". Ui!
E de resto é isto: a Islamófobia do Paulo Reis fá-lo (falo??? insulto! insultooooo!!!) usar este tipo de julgamento muito "dread", na falta de uma palavra em português. Têm que mudar a origem da arma, mesmo que depois isso seja mentira, então? São anti-semitas ou quê?
E eis o "watchdog" de tudo aquilo que atrapalha a sua convicção islamófoba. Os imigrantes não são um problema? Os imigrantes não são um problema??? Arghhh....eles estão aí! Vêm trazer a sharia! E a jihad! Socorro!!!
"Felatios"??? Ai os "insultos". E desde quando é que uma folha A4 é "escura"? Deve ficar, depois de passar pela islamófobia do Paulo Reis. Ou será tudo aquilo ressentimento, atendendo ao facto que o Paulo Reis nasceu em Angola e a Guerra Civil obrigou-o a vir para Portugal em 75? Aposto que o Paulo Reis era daqueles que se "atirava" a quem o chamasse de "retornado", mas agora para ele esse é como se fosse um título da realeza - é que REFUGIADO, NUNCA! Ah sim, aquele João Alves da Cunha, também conhecido por João Cunha Dias, é outro "caso" que vai merecer destaque. Para esse já nem camisa de forças lhe vale.
O Vitório do Rosário Cardoso, diplomático como sempre, "tirou-lhe a chapa", e como reage o Paulo Reis?
Muito desportivamente, como sempre, aliás. Então Paulo Reis, o que aconteceu à sua militância pelo respeito pela opinião alheia?
Se calhar devia ter seguido ali o conselho daquela outra atropelada mental, que nem me conhece de lado nenhum e acusa-me de "anti-semitismo" e outras alarvidades. Mas esta parece que quer mesmo é atenção, e eu não tenho jeito para canalizador (insulto! insultoooo!!!). Portanto quanto a quem "se engasga"...
...é interessante que fale em "definições de carácter". No meu caso o anonimato, no seu tudo o que está exposto acima neste artigo. Passe bem, se tal for possível, e as melhoras.
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