Algo vai mal no exército da Coreia do Norte - terrivelmente mal. O Governo da R.P. China apresentou um protesto formal a Pyongyang devido à onda de roubos perpetrados por soldados norte-coreanos perto da fronteira chinesa. Os ataques vêm-se realizando há vários anos, mas têm sido mais frequentes nos últimos tempos, tendo-se dado um caso em que uma família foi assaltada e morta por soldados coreanos, que levaram 100 yuan e alguns alimentos. Como é habitual nestas situações, pouco ou nada se sabe do outro lado da fronteira, mas não deixa de ser curiosa a forma tão "diplomática" com que Pequim lida com este incidente, quando a tendência para este tipo de agressão, ainda mais dentro do seu território, dá habitualmente lugar a um discurso mais agressivo. A Coreia do Norte é o país mais isolado do mundo, e a China um dos seus poucos aliados. Pequim tem mantido o regime dos Kim "à tona", pois tem-lhe servido de "estado tampão" numa região onde estão a Coreia do Sul e o Japão, além de Taiwan, que constituem uma ameaça ao regime do partido único.
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